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sexta-feira, 30 de maio de 2025

O SILÊNCIO CÚMPLICE DO CONGRESSO: A ANISTIA COMO MOEDA DE TROCA POLÍTICA


    

    Por: Claudia Souza


    O Brasil assiste, mais uma vez, à instrumentalização da dor humana como moeda de troca no tabuleiro da política. A omissão dos ex-presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, diante da pauta da anistia aos presos do 8 de janeiro expôs um jogo frio e calculista, onde interesses eleitorais se sobrepõem à dignidade humana e aos pilares do Estado Democrático de Direito.

    Ambos foram eleitos com o compromisso de proteger a Constituição, a Justiça e a liberdade de expressão. No entanto, encerraram seus mandatos sem ao menos pautar a discussão da anistia para os presos, muitos dos quais ainda aguardavam julgamento, muitos deles sem provas individualizadas de envolvimento direto nos atos de vandalismo.

    A anistia tornou-se, na prática, uma chantagem eleitoral. O tema é manipulado por diferentes espectros políticos: da direita, que a reivindica ostensivamente, à esquerda, que historicamente se beneficiou da anistia, mas hoje a evita ou silencia. O resultado é o mesmo: um Congresso paralisado, onde a justiça é procrastinada e usada como ferramenta de conveniência.

    Enquanto isso, os familiares dos presos — muitos dos quais jamais foram flagrados em atos de depredação — tornaram-se reféns emocionais, figurando como peças sacrificáveis em estratégias de poder e reeleição.

    A substituição de Lira e Pacheco ao final de seus mandatos, elegeram nas articulações Hugo Motta e Davi Alcolumbre com suposto apoio que apenas deslocou o epicentro da manipulação: nenhuma mudança concreta ocorreu, apenas novos atores assumiram o controle do impasse.

    A inércia do Congresso diante do Supremo Tribunal Federal evidencia uma inversão preocupante de papéis institucionais. Parlamentares que deveriam legislar com independência rendem-se à pressão da Corte. A pauta da anistia parece paralisada não por convicções jurídicas, mas por medo — medo de represálias, de investigações ou de perda de capital político.

    Cada pronunciamento em defesa dos "injustiçados" do 8 de janeiro esconde um cálculo: manter o tema quente o bastante para render votos, mas jamais resolvê-lo de forma definitiva. Essa ambiguidade estratégica mantém a pauta em suspensão, útil como combustível de discursos inflamados, mas descartável na prática.

    A seletividade da justiça é evidente. Enquanto vários presos políticos aguardam julgamento sem provas concretas de participação ativa, criminosos do colarinho branco e figuras historicamente ligadas à violência armada foram beneficiados por perdões, habeas corpus e progressões de regime.

    Casos como o de Sérgio Cabral, condenado a 425 anos de prisão e libertado após seis anos, contrastam com o rigor aplicado aos réus do 8 de janeiro. A incoerência se aprofunda ao lembrarmos de ativistas armados da ditadura que participaram de sequestros e ações violentas — como o caso do embaixador americano Charles Elbrick em 1969 — e que, após a anistia, foram indenizados e celebrados como heróis nacionais.

    A própria Lei da Anistia (Lei nº 6.683/1979), sancionada por um general — João Figueiredo — concedeu perdão a crimes cometidos tanto por opositores do regime quanto por agentes do Estado. Muitos dos que hoje se opõem à anistia foram, direta ou indiretamente, seus beneficiários.

Ex-políticos e artistas beneficiados:

Lula – Atuação sindical durante a ditadura contribuiu para o ambiente que permitiu sua ascensão política.

José Dirceu – Exilado em Cuba, retornou com a anistia.

Fernando Gabeira – Participou do sequestro de Elbrick, retornou como jornalista e deputado.

José Genoíno – Guerrilheiro do Araguaia, preso e depois eleito deputado.

Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Paulo Freire – Censurados e/ou exilados, voltaram à cena nacional com a redemocratização.

    Entre os anos 1990 e 2000, muitos anistiados passaram a receber indenizações e pensões vitalícias. Segundo o Correio Braziliense, desde 2003, o governo federal já desembolsou mais de R$ 3 bilhões em reparações.

    Enquanto ignora as petições populares por anistia e justiça, o Congresso prioriza votações inócuas: “Dia Nacional do Amor-próprio”, “Dia do Rodeio”, “Semana da Educação Física” e homenagens vazias que nada impactam saúde, segurança ou educação.

    A cada dia, fica mais evidente a desconexão entre os representantes eleitos e os interesses reais da população. A omissão legislativa é não apenas institucional — é estratégica. O silêncio não é omissão: é cálculo.

    A cada dia de inação, a anistia vai se transformando em uma ferramenta de manipulação da opinião pública. Não se trata de defender depredações ou atos antidemocráticos, mas de assegurar que todo cidadão, culpado ou inocente, seja julgado com base em provas, individualização de conduta e respeito ao devido processo legal.

    É legítimo debater os limites da anistia. É essencial punir os responsáveis pelos danos. Mas é inaceitável que, num país onde estupradores, corruptos e traficantes obtêm habeas corpus, presos políticos sem condenação definitiva continuem encarcerados como exemplo, intimidação ou munição eleitoral.

    Se o Congresso teme o STF, que o diga. Se foge da pauta por medo, que admita. O que não é mais aceitável é fingir neutralidade enquanto lucra com o sofrimento humano.

    A democracia não pode ser seletiva. O perdão não pode ser moeda de chantagem. E a justiça não pode servir de espetáculo.

    Enquanto presos forem usados como troféus ou trampolins eleitorais, não haverá justiça — apenas encenação. E num país onde a encenação vale mais que a lei, todos estamos em risco.



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O que diz o artigo 220 da Constituição?

§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. § 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

terça-feira, 27 de maio de 2025

Crise de Civilidade no Senado: Marina Silva Deixa Comissão Após Ofensas




Por Claudia Souza


    A sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado nesta terça-feira (27 de maio de 2025) transformou-se em um palco de tensão e desrespeito. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi alvo de ataques verbais por parte de senadores, culminando em sua saída antecipada da audiência.

    Convidada para discutir a criação de unidades de conservação marinha na região Norte, Marina Silva enfrentou críticas contundentes. O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou que "a mulher merece respeito, a ministra não", recusando-se a pedir desculpas após a ministra expressar indignação. Este episódio levou Marina a se retirar da sessão, declarando que não poderia permanecer diante de tamanha falta de respeito.

    Durante a audiência, Marina também foi interrompida pelo presidente da comissão, senador Marcos Rogério (PL-RO), que a mandou "se pôr no seu lugar". A ministra respondeu: "O senhor gostaria que eu fosse uma mulher submissa. Eu não sou".

    A atitude dos senadores gerou reações imediatas. Parlamentares e membros do governo manifestaram apoio à ministra. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) acusou o presidente da comissão de machismo, enquanto o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), defendeu Marina, apoiando sua decisão de deixar a audiência.

    O episódio evidencia a necessidade urgente de promover um ambiente de respeito e civilidade no debate político brasileiro. A ministra Marina Silva, ao se retirar da sessão, destacou a importância de manter a dignidade no exercício de suas funções. Este incidente serve como um alerta para a sociedade sobre os desafios enfrentados por mulheres em posições de liderança e a importância de combater atitudes misóginas e desrespeitosas no cenário político.

    Análise:

    O que se viu hoje na Comissão de Infraestrutura do Senado foi um espetáculo lamentável, indigno da gravidade dos temas que estavam em pauta e do cargo que cada um dos presentes ocupa. A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi alvo de duras críticas — algumas legítimas, outras claramente pautadas por oportunismo político — mas o que mais saltou aos olhos não foi apenas a contundência dos questionamentos, e sim a total incapacidade da ministra em respondê-los de forma satisfatória.

    Marina Silva, figura histórica da política ambiental brasileira, demonstrou um despreparo alarmante diante das perguntas que exigiam clareza sobre investimentos, impactos regulatórios e gargalos nas obras de infraestrutura. Fugiu dos dados, tergiversou sobre metas, e limitou-se a discursos vagos sobre sustentabilidade e proteção ambiental. Não é com retórica que se resolve o nó entre desenvolvimento e preservação; é com competência técnica, visão de Estado e coragem de se comprometer com soluções práticas.

    Mas não se pode falar apenas da ministra sem apontar o dedo também para a triste performance dos senadores. Muitos deles, escudados em sua autoridade parlamentar, ultrapassaram o limite da crítica política e partiram para agressões pessoais, interrupções desrespeitosas e até mesmo ironias ofensivas. Não se trata de proteger Marina Silva da cobrança — ela ocupa um cargo que exige prestação de contas — mas de reconhecer que o tratamento que recebeu em alguns momentos revela o nível rasteiro a que chegou o debate público no Brasil.

    O episódio de hoje expõe uma ferida aberta: a total falência do ambiente político como espaço de diálogo construtivo. O governo, por sua vez, parece incapaz de articular respostas coordenadas e coerentes. Seus ministros falam em códigos ideológicos, ignoram a realidade concreta da população e não oferecem soluções palpáveis para os entraves ao progresso do país. A oposição, em vez de agir como força fiscalizadora responsável, se comporta como torcida organizada, mais interessada em criar clipes virais do que em propor algo útil.

    O Brasil vive uma estagnação crônica em sua infraestrutura, sua produtividade e sua governança. E enquanto os representantes do povo transformam comissões parlamentares em arenas de vaidade e ofensa, quem perde é o cidadão que precisa de estradas, energia, saneamento, emprego e dignidade. A cena de hoje foi mais uma prova de que, do jeito que está, ninguém ali parece preparado para levar o país adiante. O Brasil está parado — e seus líderes, perdidos em discursos e brigas de ego.

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Assista ao vídeo completo da audiência:

https://www.youtube.com/watch?v=yfpgJ0aY7G8&t=2546s


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quinta-feira, 15 de maio de 2025

A Derrocada da Liberdade Digital: Lula Busca na China um Manual de Censura e Expõe Intenções Autoritárias




    Em um movimento que escancara a tendência autoritária do governo atual, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu publicamente ter solicitado ao regime chinês orientações sobre como censurar redes sociais, especialmente o TikTok. A declaração, feita durante uma entrevista coletiva, confirmou os piores temores de quem já enxergava no discurso oficial um desejo velado de controlar a internet e silenciar opositores.

    O episódio, que se desenrolou durante uma visita diplomática à China, protagonizada por Lula e a primeira-dama Janja da Silva, rapidamente evoluiu de um constrangimento protocolar para uma grave crise política e diplomática. Janja, em reunião com o presidente Xi Jinping, criticou abertamente o TikTok por seus supostos “efeitos nocivos” – uma atitude considerada imprudente, inapropriada e extremamente preocupante do ponto de vista democrático.

    Censura Escancarada com Selo Chinês


    Longe de se retratar, Lula assumiu o conteúdo da fala da esposa e foi além: confirmou que pediu ajuda ao ditador chinês para trazer ao Brasil especialistas capazes de orientar o governo em práticas de “regulamentação” das redes sociais. Em linguagem direta: o governo brasileiro está buscando inspiração na censura digital da China para impor restrições à liberdade de expressão no Brasil.

    O fato, por si só, é alarmante. O presidente de uma nação democrática recorre a um dos regimes mais repressivos do planeta em busca de um modelo para controlar o discurso digital. A justificativa oficial, de “proteger a sociedade”, soa cada vez mais como um pretexto para sufocar críticas e calar opositores, sobretudo da direita.

    A Atuação Questionável de Janja


    A postura da primeira-dama, que não tem cargo institucional, acendeu ainda mais o alerta. Sua fala pública sobre os “perigos do TikTok” durante uma missão diplomática fragilizou a imagem do Brasil no exterior e deixou clara sua influência indevida em decisões estratégicas do governo. O jornalista Gerson Camarotti classificou sua participação como “irresponsável” e prejudicial à diplomacia brasileira.

    Lula tentou contornar o escândalo alegando que Janja agiu “em defesa dos interesses nacionais”, mas, ao fazer isso, confirmou que sua atuação fazia parte de um plano maior. O que deveria ser uma viagem diplomática tornou-se um teatro de improvisos, vaidades e intenções autoritárias.

    Vazamentos Revelam a Gravidade


    A situação se agravou ainda mais com o vazamento de trechos de conversas reservadas entre Janja e Xi Jinping. Os registros apontam para um pedido explícito de censura ao TikTok, o que causou desconforto até mesmo entre membros do governo. Em vez de esclarecer os fatos ou rever sua posição, Lula se disse “incomodado” com o vazamento — sinal de que a prioridade do governo não é a transparência, mas o controle da narrativa.

    Repercussão Internacional e Desgaste Interno


    A aproximação de Lula com métodos chineses de censura digital provocou reações negativas dentro e fora do Brasil. O ex-presidente Jair Bolsonaro e diversos líderes da oposição denunciaram o episódio como uma ameaça real à democracia. Analistas alertam que a credibilidade do país entre as democracias ocidentais pode estar sendo comprometida, especialmente se persistir a tentativa de importar práticas autoritárias sob o pretexto de “regulamentação”.

    A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tentou minimizar a crise atacando os críticos e acusando-os de defender "censura e autoritarismo" — uma inversão retórica que apenas aprofunda a polarização e mascara o real problema: o governo Lula está buscando meios de calar a oposição, com inspiração direta de um regime ditatorial.

    Democracia em Risco

    O que este episódio revela com absoluta clareza é a fragilidade do governo Lula diante das críticas e sua disposição de recorrer a qualquer meio para controlar o debate público — inclusive importar modelos de repressão da China. O entrelaçamento entre censura, diplomacia desastrada e ingerência da primeira-dama na política pública digital representa um alerta grave à sociedade brasileira.

    Este não é um caso isolado de deslize político. É um sinal inequívoco de que a liberdade digital está sob ataque, e de que há uma articulação em curso para silenciar vozes dissidentes, principalmente nas redes sociais, onde a oposição tem ganhado força. A tentativa de censurar o TikTok é apenas a ponta do iceberg.

    O Brasil precisa decidir: vai trilhar o caminho da liberdade, da transparência e da democracia, ou vai aceitar calado a construção de um aparato estatal de controle social disfarçado de "regulamentação"?

    A sociedade civil, a imprensa livre e as instituições democráticas precisam reagir com firmeza. O futuro da liberdade de expressão no Brasil — e, com ela, da própria democracia — está em jogo.


Assista



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quarta-feira, 23 de abril de 2025

Segundo Juristas STF desrespeitou o artigo 244 do Código Civil ao intimar Bolsonaro na UTI

 



    O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a ser o centro das atenções ao publicar um vídeo em suas redes sociais que mostra um momento delicado de sua recuperação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No vídeo, Bolsonaro é visto recebendo uma intimação, um episódio que gerou reações diversas entre seus apoiadores e críticos.

    O Contexto da Intimação


    Bolsonaro, que se recupera de complicações de saúde, teve sua intimidação registrada em um momento em que muitos esperavam vê-lo focado na recuperação. A intimação, que foi parte de um processo judicial em andamento, levanta questões sobre a continuidade de sua trajetória política e as implicações legais que enfrenta.


    Reações nas Redes Sociais


    O vídeo rapidamente se tornou viral, com milhares de visualizações e comentários. Os apoiadores de Bolsonaro expressaram solidariedade, enquanto críticos aproveitaram para questionar a legitimidade de seu comportamento e as circunstâncias de sua intimação. A polarização nas redes sociais reflete o clima tenso da política brasileira, onde cada movimento de figuras proeminentes é amplamente analisado e debatido.

    Implicações Políticas


    Analistas políticos apontam que a intimação pode afetar não apenas a imagem de Bolsonaro, mas também sua influência no cenário político atual. Com as eleições se aproximando, a recuperação do ex-presidente e a resolução de suas questões legais serão cruciais para sua estratégia política futura.

    O vídeo de Jair Bolsonaro na UTI é um lembrete poderoso dos desafios pessoais e políticos que ele enfrenta. À medida que a situação se desenrola, tanto seus apoiadores quanto opositores estarão atentos aos próximos passos do ex-presidente, que continua a ser uma figura polarizadora no Brasil.

    Segundo juristas, o Art. 244 do Código de Processo Civil (CPC) brasileiro estabelece que a citação, em determinadas circunstâncias, pode ser dispensada para proteger direitos, especialmente em situações de urgência. O inciso IV menciona especificamente que a citação não será realizada quando a parte estiver doente, enquanto grave o seu estado, exceto para evitar o perecimento do direito.

    Interpretação do Art. 244, IV


    Proteção aos Direitos: O dispositivo visa proteger a parte doente de um processo judicial que poderia agravar sua condição de saúde. A intenção é garantir que o sistema judiciário não cause mais sofrimento a quem já está em uma situação vulnerável.


    Evitar o Perecimento do Direito: A exceção à regra da não citação é crucial. Se o direito da parte estiver em risco de perecer (ou seja, de se extinguir), a citação deve ser realizada, mesmo que a parte esteja gravemente doente. Isso demonstra a necessidade de um equilíbrio entre a proteção da saúde e a preservação dos direitos.

    Falha do Supremo Tribunal Federal (STF)

    A falha do STF em expedir mandatos que garantam a aplicação desse artigo pode ser analisada sob diferentes prismas:

Desconsideração da Saúde: Ao não considerar a gravidade do estado de saúde de uma parte ao expedir mandados de citação, o STF pode estar desrespeitando o princípio da dignidade da pessoa humana, que é fundamental na Constituição Brasileira. A saúde deve ser uma prioridade, e a citação em situações de doença grave pode ser vista como uma violação desse princípio.

    Impacto na Justiça: A falta de atenção a esse aspecto pode levar a injustiças, onde indivíduos em estado crítico são forçados a lidar com questões judiciais, o que pode agravar sua condição de saúde e prejudicar seu bem-estar.

    Precedente Perigoso: A não aplicação do artigo 244 pode criar um precedente perigoso, onde a saúde dos indivíduos não é considerada nas decisões judiciais. Isso pode afetar a confiança da população no sistema judiciário, levando a uma percepção de que a justiça não é sensível às necessidades humanas.

   


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domingo, 13 de abril de 2025

Depois de 12 horas de cirurgia BOLSONARO equipe médica emite primeiro Boletim



    Por: Claudia Souza  – 13 de abril de 2025

    O ex-presidente da República Jair Bolsonaro foi submetido neste sábado (13) a uma cirurgia de grande porte no Hospital DF Star, em Brasília. De acordo com boletim médico divulgado na manhã deste domingo, o procedimento teve duração de 12 horas e transcorreu sem intercorrências.

    Segundo a equipe médica responsável, a operação consistiu em uma extensa lise de aderências — técnica cirúrgica usada para remover tecidos cicatriciais que aderem órgãos internamente — e na reconstrução da parede abdominal. A intervenção foi necessária devido a uma obstrução intestinal causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal e foi corrigida durante o procedimento.

    O ex-presidente está atualmente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permanece clinicamente estável, sem dor e recebendo suporte clínico e nutricional, além de cuidados para a prevenção de infecções.

    Ainda de acordo com o comunicado assinado por seis profissionais do corpo clínico, não houve necessidade de transfusão de sangue durante a cirurgia. Bolsonaro está sob os cuidados do cirurgião Cláudio Birolini, chefe da equipe, e dos cardiologistas Leandro Echenique, Ricardo Camarinha e Brasil Caiado. Também assinam a nota os diretores médico e geral do hospital, Guilherme Meyer e Allisson Barcelos Borges, respectivamente.

    O ex-presidente tem um histórico de complicações intestinais desde o atentado à faca que sofreu durante a campanha presidencial de 2018. Desde então, já passou por diversas cirurgias abdominais, sendo esta mais uma intervenção em decorrência de aderências formadas nos últimos anos.

Até o momento, a família do ex-presidente não se pronunciou oficialmente. Assessores próximos indicam que ele permanecerá sob observação intensiva nos próximos dias, com previsão de transferência para a enfermaria conforme a evolução clínica.

    A equipe médica deve divulgar novos boletins nas próximas 24 horas.


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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Povos originários se manifestam em Brasília na 21ª edição do Acampamento Terra Livre

21ª Edição do Acampamento Terra Livre - Foto: Fabio  Rodrigues-Pozzebom/Agência  Brasil


Por: Claudia Souza
    
A 21ª edição do Acampamento Terra Livre reuniu integrantes de diversas etnias de tribos indígenas de diferentes regiões do país, assim como aliados de movimentos sociais e organizações de direitos humanos. O evento anual, que já se consolidou como a maior mobilização dos indígenas no país, tem como pauta central a garantia dos direitos constitucionais dos povos originários, a preservação ambiental e a defesa das identidades culturais.

    A manifestação que ocorreu nesta quinta-feira em Brasília ganhou relevo por conta da tensão entre os manifestantes e a atuação policial. Conforme relatos, a marcha adentrou a área em torno do Congresso Nacional e ultrapassou os limites inicialmente estipulados para a manifestação pacífica. Em resposta, as forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo e munições de efeito moral para conter o avanço dos manifestantes. Essa situação elevou o debate sobre o uso excessivo da força e o direito legítimo de protesto dos indígenas.

    Esse episódio não é isolado, pois o confronto entre agentes de segurança e os membros dos povos originários já vem sendo registrado em outras edições do Acampamento Terra Livre, refletindo uma tensão antiga nas relações entre o Estado e as reivindicações centrais dos indígenas.


21ª Edição do Acampamento Terra Livre - Foto: Fabio  Rodrigues-Pozzebom/Agência  Brasil
    

Principais Reivindicações dos Povos Originários


    Os manifestantes levaram à tona uma série de demandas e questões que envolvem os direitos dos povos originários. Dentre as principais reivindicações, destacam-se:

    Demarcação de Terras: A necessidade de cumprimento integral da legislação que assegura a demarcação de terras indígenas, em especial a garantia dos direitos constitucionais dos indígenas previstos no artigo 231 da Constituição Federal de 1988. Este artigo consagra que os povos originários têm direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, e qualquer tentativa de revisão deste direito mediante o marco temporal tem sido alvo de críticas por parte dos líderes indígenas
Combate às Explorações Ilegais: Os manifestantes apontaram a crescente exploração ilegal de áreas indígenas, como garimpo, mineração e invasão de reservas por grileiros. Segundo os líderes indígenas, essa invasão de territórios coloca em risco não apenas a integridade cultural dos povos originários, mas também a biodiversidade e o equilíbrio ambiental de todo o país.

    Uma das demandas mais intensamente debatidas é a rejeição da tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Os manifestantes afirmam que a imposição de uma data limite para o reconhecimento dos territórios originados historicamente fere os direitos dos tribos indígenas, que possuem uma organização e uma ocupação contínua muito anterior à chegada dos colonizadores europeus. Essa discussão tem ganhado força tanto nas rodas de conversa entre os povos originários quanto em debates políticos e judiciais em nível nacional.

    Garantia de Participação Política: Além das demandas territoriais, os manifestantes exigiram que seus representantes tenham voz ativa nos debates políticos e nas decisões que envolvem políticas públicas de interesse dos povos indígenas. A participação direta dos indígenas nas esferas de poder é vista não apenas como uma questão de cidadania, mas também como um mecanismo essencial para a preservação de suas culturas e formas de organização social.

    A Atuação das Autoridades e os Confrontos


    Durante a manifestação, a tensão se agravou quando o grupo de indígenas, que participava do Acampamento Terra Livre, ultrapassou as barreiras estabelecidas para a realização do ato. Diante dessa situação, as forças de segurança atuaram de forma contundente na tentativa de restabelecer a ordem. De acordo com informações da polícia legislativa e de representantes do Congresso Nacional, a ação incluiu o uso de gás lacrimogêneo e munições de efeito moral.

    Esta intervenção, que surpreendeu muitos participantes e observadores, gerou críticas por parte de entidades de defesa dos direitos humanos e dos próprios povos originários. Muitos argumentaram que a medida se configurou como uma resposta desproporcional a uma manifestação pacífica, transformando o protesto em um episódio de confrontos e violência.

    Em nota, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) repudiou veementemente a agressão aos manifestantes e reivindicou uma investigação aprofundada sobre os métodos empregados pelas forças de segurança, apontando a necessidade de se preservar o direito democrático ao protesto organizadamente por indígenas e demais grupos sociais.

    Repercussões no Congresso e no Debate Político


    O episódio vivido em Brasília reverberou intensamente no ambiente político nacional. Parlamentares de diversas bancadas se pronunciaram sobre o conflito e sobre a importância de se respeitar o direito de manifestação dos povos indígenas. Houve um consenso, ainda que tácito, de que a situação em Brasília demonstra a urgência de se revisar políticas públicas relativas à demarcação de terras e ao enfrentamento do marco temporal.

    Diversos deputados e senadores enfatizaram que o direito dos indígenas está assegurado pela Constituição, e que qualquer ação que revele um uso excessivo da força deve ser averiguada para evitar que o Estado se afaste dos princípios democráticos e de respeito aos direitos humanos. Essa discussão tem ganhado força especialmente após a crescente pressão de organizações nacionais e internacionais que acompanham de perto os desdobramentos relacionados às questões dos povos originários.

    O movimento, que mobilizou centenas de representantes dos tribos indígenas e reforçou a presença dos povos originários no debate político, também despertou o interesse da sociedade civil e da mídia. A cobertura jornalística, que incluiu registros de vídeos e depoimentos ao vivo, ajudou a expor a dimensão do enjeux – tanto dos confrontos quanto das reivindicações legítimas dos indígenas –, ampliando o debate sobre direitos, respeito à diversidade e preservação das tradições culturais ancestrais.

    Repercussões e Lições do Conflito em Brasília


    Os confrontos ocorridos durante a manifestação em Brasília oferecem importantes lições sobre a relação entre o Estado e os povos originários. O uso de medidas de contenção, como o gás lacrimogêneo, acendeu o debate sobre os limites da intervenção policial e a necessidade de se respeitar a liberdade de expressão e o direito de protesto dos indígenas.

    Diversos analistas apontam que, embora a segurança dos prédios públicos e de seus ocupantes seja uma prioridade, a resposta estatal não pode se sobrepor ao direito dos tribos indígenas de manifestarem seus anseios de forma pacífica e organizada. A experiência vivida em Brasília reforça a importância de se buscar soluções dialogadas, que evitem a escalada de conflitos e promovam a coexistência harmônica entre as demandas dos povos originários e os interesses do poder público.

    Além disso, esse episódio serve como um alerta para a sociedade civil e para os movimentos sociais de que as lutas dos indígenas são complexas e abarcam não só questões territoriais, mas também uma profunda transformação nas relações de poder e de conhecimento. A necessidade de construir pontes entre os diferentes setores da sociedade é apontada como caminho para uma resolução que respeite a pluralidade e a diversidade dos povos originários.

Assista:




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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Deputado TENENTE COIMBRA quer proibir cotas para trans em concursos e universidades de SP

Deputado Tenente Coimbra (PL-SP)



    Proposta do Tenente Coimbra (PL-SP) visa garantir igualdade de condições na disputa por vagas em instituições públicas de ensino e em órgãos públicos, sem distinção


    O deputado Tenente Coimbra (PL-SP) protocolou nas últimas horas na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) um projeto de lei que proíbe a reserva de vagas para candidatos transexuais, travestis, intersexuais e não binários em concursos públicos. A regra também se aplica para o ingresso em universidades estaduais. O texto 278/2025, segundo defende o liberal, não é um ataque à comunidade LGBTQIA+, mas, sim, medida que busca garantir a igualdade de condições na disputa em concursos e em instituições públicas de ensino.


    A matéria de autoria de Coimbra tem como base a Constituição Federal de 1988. Segundo a Carta Magna, a Educação é direito fundamental de todos os cidadãos, devendo ser pautada na equidade e no mérito, sem qualquer distinção.


    Não de hoje, universidades brasileiras, incluindo a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), têm adotado cotas para candidatos transexuais, travestis, intersexuais e não binários. Na visão do parlamentar do PL, ao permitirem que o acesso a oportunidades educacionais seja determinado por características pessoais, como identidade de gênero, cria-se uma distorção no processo de seleção e no acesso aos direitos universais, tratando o indivíduo como desqualificado para alcançar seus objetivos com base em seus próprios méritos:


    “Isso está errado, ao meu ver, pois deixa a concorrência desleal. Portanto, estou apresentando este projeto de lei, que tem a finalidade de garantir que os processos seletivos de instituições de ensino superior e de concursos públicos sejam balizados por mérito, por competência e por capacidade individual. É preciso assegurar a igualdade de tratamento para todos os candidatos”.


    Segundo Coimbra, o propósito dos concursos públicos e dos vestibulares é justamente avaliar os candidatos quanto ao conhecimento necessário para função laboral ou ingresso na rede de ensino, de modo que não há justificativa para que elementos subjetivos, como gênero ou orientação sexual, sejam considerados.


    Para que todos os candidatos possam competir sem distinções, o texto 278/2025 prevê mecanismos que garantem a igualdade de oportunidades, bem como o combate à discriminação e a implementação de políticas públicas voltadas à inclusão social:


    “É fundamental a promoção da inclusão social, só que sem recorrer a cotas que, ao meu juízo, são discriminatórias. Nossa proposta visa, portanto, assegurar que os processos seletivos de universidades e de concursos públicos sejam conduzidos de maneira justa, meritocrática e transparente. Não estamos, cabe frisar, ofendendo ou indo contra a comunidade LGBTQIA+, mas não podemos favorecer um grupo em detrimento de outro - não é o que prevê a Constituição Federal”.


   C.


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O SILÊNCIO CÚMPLICE DO CONGRESSO: A ANISTIA COMO MOEDA DE TROCA POLÍTICA

          Por: Claudia Souza      O Brasil assiste, mais uma vez, à instrumentalização da dor humana como moeda de troca no tabuleiro da pol...