Playlist Youtube

sexta-feira, 5 de julho de 2024

O Retrocesso de um País é o Retrocesso do Universo



Por: Claudia Souza

    Na história da existência humana, cada país representa um fio vital que, entrelaçado com os outros, compõe a intricada tapeçaria do nosso universo. Quando um país retrocede, seja por motivos econômicos, políticos ou sociais, não é apenas sua própria população que sofre. Esse retrocesso reverbera além de suas fronteiras, impactando o progresso global e o desenvolvimento humano como um todo.

    Vivemos em uma era de interconectividade sem precedentes. As ações de uma nação podem ter consequências que se espalham como ondas em um lago, afetando países distantes de maneiras inesperadas. A globalização fez com que mercados, tecnologias e culturas se interligassem profundamente. Portanto, quando um país enfrenta crises, essa instabilidade pode prejudicar cadeias de suprimento, mercados financeiros e colaborações internacionais. Um exemplo claro é a crise econômica de 2008, que teve origem nos Estados Unidos, mas cujos efeitos devastadores foram sentidos globalmente. Da mesma forma, a pandemia de COVID-19, que começou em uma cidade chinesa e rapidamente se espalhou para quase todos os cantos do mundo, destacando como estamos todos vulneravelmente conectados.

    O retrocesso de um país também pode significar um aumento nas crises humanitárias, que frequentemente transbordam suas fronteiras. Conflitos internos, violações de direitos humanos e desastres econômicos podem levar a ondas de refugiados, exacerbar a fome e intensificar a desigualdade global. A Guerra Civil (Síria), por exemplo, não só causou sofrimento incalculável dentro da Síria, mas também criou uma crise de refugiados que desafiou a Europa e outras regiões do mundo.

    O avanço científico e tecnológico é um esforço colaborativo que transcende fronteiras nacionais. Países que investem em pesquisa e desenvolvimento contribuem para o progresso global em áreas como saúde, energia e meio ambiente. Quando esses países enfrentam retrocessos, o impacto pode ser sentido globalmente.

    As ações exacerbadas de censura e punições impostas pelo Ministro Alexandre de Moraes, por exemplo,  têm causado ondas de choque que ultrapassam as fronteiras brasileiras, chegando aos Estados Unidos e além. A repercussão negativa dessas ações sublinha a importância de se manter o equilíbrio entre segurança, liberdade de expressão e devido processo legal. No cenário global, onde a interconectividade define as relações entre nações, garantir o respeito aos princípios democráticos é essencial para manter a confiança e a cooperação internacional. É essencial que o Brasil reavalie suas práticas judiciais e políticas, garantindo que todas as ações estejam em conformidade com os princípios do Estado de Direito. Transparência, diálogo e respeito aos direitos humanos são fundamentais para reconstruir a confiança tanto interna quanto externamente.

    A colaboração internacional, por meio de organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, pode fornecer um caminho construtivo para garantir que os direitos fundamentais sejam respeitados enquanto se combate a desinformação e se promove a estabilidade política.

    Para mitigar os efeitos do retrocesso de qualquer nação, é essencial promover a cooperação internacional e o apoio mútuo. Instituições globais como a ONU, a OMS e o FMI desempenham papéis cruciais ao fornecer ajuda humanitária, suporte econômico e promover a paz e a estabilidade. Além disso, é imperativo que países mais estáveis e desenvolvidos ofereçam suporte consistente para o desenvolvimento sustentável e a capacitação das nações em dificuldades. Investimentos em educação, saúde e infraestrutura podem ajudar a construir uma base mais forte para o futuro e prevenir retrocessos.

    O retrocesso de um país é, de fato, o retrocesso do universo e nessa interconexão, os destinos de todas as nações estão entrelaçados. Quando uma nação tropeça, o impacto ressoa em todos os cantos do globo, afetando nosso progresso coletivo. Portanto, a promoção da cooperação global, da justiça aplicada de acordo com as leis e a constituição, o investimento em desenvolvimento sustentável e a solidariedade internacional são mais essenciais do que nunca para garantir um futuro próspero e estável para toda a humanidade. O Brasil ocupa quase metade de um continente e é berço da produtividade, de mentes criativas e artísticas. No entanto, precisa de aprimoramento e de uma visão popular mais crítica e racional de seus políticos e menos sensacionalista da mídia.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

A Crise Institucional Brasileira: O Papel do Judiciário e a Necessidade de Reformas Legislativas


     Por: Claudia Souza

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma crescente tensão entre os poderes da República, especialmente entre o Judiciário e o Legislativo. A recente declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando sua imparcialidade em relação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), trouxe à tona uma série de questões sobre a interferência do Judiciário em esferas que, tradicionalmente, seriam de competência do Legislativo. O presidente Lula tem procurado manter uma postura de neutralidade frente às decisões do STF. Esta postura pode ser vista como uma estratégia para preservar sua popularidade, evitando confrontos diretos com o Judiciário e, ao mesmo tempo, não se alienar de seus apoiadores. No entanto, essa neutralidade tem sido criticada por alguns setores que veem o STF extrapolando suas funções constitucionais, ao tomar decisões que deveriam ser de competência exclusiva do Congresso Nacional.


    Enquanto isso, os presidentes da Câmara dos Deputados Arthur Lira e do Senado Federal Rodrigo Pacheco, têm sido acusados de proteger seus pares ao engavetar denúncias e pedidos de impeachment contra ministros e até o próprio presidente da república. Essa prática mina a confiança da população nas instituições democráticas, criando uma sensação de impunidade e desrespeito à vontade popular.

    Diante desse cenário, torna-se imperativo discutir a criação de leis que impeçam a interferência do STF em matérias exclusivas do Legislativo. Além disso, é crucial estabelecer normas que obriguem os presidentes do Senado e da Câmara a aceitarem pedidos de investigação e impeachment sempre que houver quórum suficiente. Tais medidas seriam fundamentais para assegurar que o princípio da separação dos poderes, essencial em qualquer democracia, seja respeitado. Vale lembrar que os ministros do STF não são eleitos pelo povo, ao contrário dos deputados e senadores, que são os verdadeiros representantes dos eleitores brasileiros. Esse fato reforça a necessidade de que as decisões de grande impacto político e social sejam tomadas por aqueles que possuem mandato popular. O equilíbrio entre os poderes é crucial para o funcionamento saudável da democracia, e a atual desarmonia pode resultar em uma crise institucional ainda mais grave.

    O povo brasileiro, que assiste a esses embates sem poder de ação, merece instituições que trabalhem em seu favor e representem seus interesses de maneira justa e transparente. A democracia não pode sobreviver em um ambiente onde os poderes brigam entre si, sem levar em consideração as reais necessidades e demandas da população. A crise institucional que o Brasil enfrenta demanda ações concretas para restabelecer o equilíbrio entre os poderes. A criação de leis que limitem a interferência do STF no Legislativo e que garantam a responsabilização dos presidentes da Câmara e do Senado são passos essenciais para fortalecer a democracia brasileira e assegurar que ela realmente represente a vontade do povo. O futuro da nossa nação depende da capacidade de nossas instituições de se renovarem e se adaptarem às necessidades atuais e já está visível e notório pela população brasileira, certas manipulações políticas e jurídicas que estão minando a liberdade de expressão e o devido direito de defesa e justiça.

quinta-feira, 16 de maio de 2024

A INFELIZ COMPARAÇÃO DE ELIANE CANTANHÊDE

 


Por: Claudia Souza


    A recente comparação feita pela jornalista Eliane Cantanhêde da Rede Globo, entre a trágica enchente no Rio Grande do Sul e a perda de suas joias revela uma desconexão perturbadora entre a realidade vivida por milhares de pessoas e a percepção distorcida de quem habita uma bolha privilegiada. Este incidente não é apenas uma falha de sensibilidade, mas também uma demonstração de como a assessoria de imprensa do governo Lula pode ser incapaz de compreender e respeitar as verdadeiras consequências das tragédias que assolam o povo brasileiro.

    No Rio Grande do Sul, enchentes devastadoras destruíram mais de 400 municípios, ceifaram vidas de crianças e famílias inteiras, e deixaram um rastro de destruição material que afetará a região por anos. O sofrimento é palpável e real, refletido nas histórias de famílias desabrigadas, na perda de entes queridos e na destruição de lares e meios de subsistência.  As enchentes no Rio Grande do Sul, que começaram no final de abril de 2024, afetaram 417 municípios, resultando em mais de 100 mortes confirmadas e aproximadamente 1,5 milhão de pessoas afetadas diretamente. Dentre estas, 66.761 pessoas estão em abrigos e 163.720 estão desalojadas​ (Correio Braziliense)​​ (Brasil Escola)​, (até a presente data, as buscas ainda continuam).

    A tentativa de demonstrar empatia através de uma experiência pessoal de perda de joias revela uma falha fundamental em entender a magnitude da tragédia. A comparação de uma perda material, por mais dolorosa que possa ser para o indivíduo, com a devastação de vidas humanas e comunidades inteiras é uma trivialização inaceitável do sofrimento alheio. Essa analogia inadequada é um reflexo claro de uma bolha ideológica que distorce a percepção da realidade, minimizando as experiências e dores dos menos privilegiados.

    A reação pública à declaração de Cantanhêde não é surpreendente. Sua comparação foi amplamente vista como uma demonstração de desconexão e falta de empatia, expondo uma visão distorcida que ignora a gravidade das tragédias enfrentadas por milhões de brasileiros. É um lembrete amargo de como algumas vozes influentes no jornalismo podem falhar em representar e compreender verdadeiramente a sociedade que pretendem informar. Essa falha não parece ser apenas pessoal, mas também profissional. Como jornalista, Cantanhêde tem a responsabilidade de abordar as notícias com uma sensibilidade e compreensão que reflitam a gravidade dos eventos. Suas palavras deveriam ser uma ponte para a realidade, não um reflexo distorcido de uma experiência pessoal desconectada. A comparação feita não apenas falha em transmitir a seriedade da situação no Rio Grande do Sul, mas também desrespeita as vítimas e suas famílias, cuja dor e perda são incalculáveis.

    A situação exige uma reflexão profunda sobre o papel da mídia e dos jornalistas na construção de narrativas que realmente representem a realidade do país. É imperativo que os profissionais de comunicação saiam de suas bolhas ideológicas e privilegiadas para entender e transmitir a verdadeira dimensão das tragédias que reportam. A falsa empatia e a compreensão equivocada das dificuldades enfrentadas pela população são essenciais para um jornalismo responsável e sensível e faltaram nos últimos dias nas demonstrações de William Bonner e Eliane Cantanhêde em suas últimas abordagens, demonstrando a vulgaridade e futilidade de personagens antes acostumados com o glamour da telinha subversiva que mantinha o público cativo, apenas por falta de opção. 

    A emissora e seus jornalistas estão desesperados para acabar com a liberdade de expressão popular e a liberdade de imprensa, massacrando o público e jornalistas independentes com rótulos de "disseminadores de Fake News" e narrativas de que somente eles é que estão com a verdade. Lamentavelmente só nessa semana, foram desmascarados com produções de fake news através de suas apresentadoras Daniela Lima e Natuza Nery,  ambas desmascaradas em rede nacional.





    A comparação feita por Eliane Cantanhêde serve como um triste lembrete da distância que ainda existe entre as experiências das elites e as realidades das massas. É uma chamada à ação para todos os jornalistas e comunicadores: é necessário descer de suas torres de marfim e conectar-se verdadeiramente com as histórias e sofrimentos do povo brasileiro. Somente assim, poderemos começar a construir uma sociedade mais empática, justa e consciente das verdadeiras consequências das tragédias que enfrentamos.


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

O Retorno de Marta Suplicy ao Partido dos Trabalhadores: Estratégia Eleitoral ou Renascimento Político?




Por: Claudia Souza


A política brasileira sempre foi marcada por reviravoltas, alianças inesperadas e movimentos que desafiam as expectativas. Um dos mais recentes eventos a sacudir o cenário político nacional foi o retorno da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, ao Partido dos Trabalhadores (PT). A decisão de Marta, uma figura conhecida e controversa na política brasileira, gerou especulações sobre suas verdadeiras intenções e o papel que poderia desempenhar nas eleições presidenciais de 2026.

Marta Suplicy, uma figura política com uma longa história no cenário brasileiro, sua passagem mais notável foi como prefeita de São Paulo, entre 2001 e 2004, pelo PT onde começou sua carreira, ganhando destaque como vereadora, deputada estadual, deputada federal e senadora. Posteriormente, ela migrou para o Partido Popular Socialista (PPS), onde concorreu à Presidência da República em 2006, e mais tarde filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Seu retorno ao Partido dos Trabalhadores surpreendeu muitos observadores políticos, considerando as tensões e desentendimentos anteriores entre Marta e lideranças do partido. No entanto, na política, alianças são muitas vezes forjadas por interesses pragmáticos e estratégicos.

Uma das especulações que emergiram com o retorno de Marta Suplicy ao PT foi a possibilidade de que ela poderia ser uma peça-chave nas estratégias eleitorais do partido para as eleições presidenciais de 2026. Com a crescente polarização política no Brasil e a ascensão de figuras como Michelle Bolsonaro, esposa do presidente Jair Bolsonaro, o PT pode estar buscando fortalecer sua base e atrair um eleitorado mais amplo.

Marta Suplicy, com seu histórico político e sua habilidade de comunicação, poderia ser vista como uma candidata competitiva para desafiar Michelle Bolsonaro nas urnas. Sua experiência como prefeita de São Paulo, aliada à sua trajetória como senadora e ministra em governos anteriores, a tornam uma figura com capacidade de mobilização e apelo eleitoral.

No entanto, é importante analisar criticamente as verdadeiras intenções por trás do retorno de Marta Suplicy ao PT e sua possível candidatura presidencial. Enquanto alguns enxergam sua volta como um renascimento político e uma tentativa do PT de expandir sua base, outros veem a possibilidade de que ela seja utilizada como uma peça estratégica em um jogo de xadrez político, onde as ambições individuais podem se sobrepor aos interesses coletivos.

Além disso, há questões importantes a serem consideradas em relação à viabilidade e à aceitação de uma candidatura de Marta Suplicy à Presidência da República. A política brasileira é altamente fragmentada e polarizada, e a figura de Marta pode não ser unânime dentro do próprio PT, além de enfrentar resistência em outras esferas políticas e da sociedade civil.

Em última análise, o retorno de Marta Suplicy ao Partido dos Trabalhadores e as especulações sobre sua possível candidatura à Presidência da República em 2026 são reflexos de um cenário político em constante mutação. À medida que nos aproximamos das próximas eleições, é fundamental que os eleitores estejam atentos não apenas às personalidades e figuras políticas, mas também às propostas, ideias e valores que cada candidato representa.

O Brasil enfrenta desafios significativos em diversas áreas, desde a economia e a saúde até a educação e o meio ambiente. Portanto, mais do que nunca, é essencial que o debate político se concentre em soluções concretas e no bem-estar coletivo, independentemente de quem se apresente como candidato à liderança do país.

domingo, 4 de fevereiro de 2024

"Tudo Por uma Cadeia: A Saga Cômica do Ex-Presidente Jair nas Marés Políticas Brasileiras"



Por: Claudia Souza


Ah, permita-me contar-lhe uma história que parece saída diretamente de um roteiro de comédia, mas que na realidade reflete os desvarios da política e do sistema judicial brasileira. Imagine você um ex-presidente do Brasil, o senhor Jair, ansioso por umas férias merecidas em uma pitoresca cidade litorânea. Ah, que belo cenário para descansar, não é mesmo?

Entretanto, como uma trama digna das melhores novelas, o sossego do ex-presidente foi abruptamente interrompido por uma notícia (tão absurda quanto a de um político que foi condenado por corrupção, ser  'honestificado');  ele estava sendo acusado pelo poder judiciário de importunar uma baleia jubarte. Sim, uma baleia! Parece que o ex-presidente não conseguiu resistir à tentação de incomodar uma das majestosas criaturas dos mares.

Mas espere, a ironia não para por aí. A baleia, cujo nome é Jubalina (sim, até as baleias têm nomes agora), decidiu intervir nesse conto estranho para esclarecer que tudo não passava de uma grande farsa política. Segundo ela, o ex-presidente não só não a importunou, como também foi convidado de honra para uma festa em alto mar pelo seu fã clube aquático. Parece que até as baleias têm fã clubes hoje em dia.

E então, meus amigos, vemos como a política brasileira pode ser uma comédia de erros, onde até mesmo as criaturas marinhas são arrastadas para o centro do palco. Enquanto o ex-presidente Jair tentava relaxar em suas férias merecidas, foi arrastado para um circo de acusações absurdas e fake news pelos invejosos que assistiram a sua live no dia anterior, que pontuou centenas de vezes mais em visualizações do que as lives do seu maior adversário político.

Ah, Brasil, terra onde até as baleias são usadas como peões em jogos políticos. Que cena triste e cômica ao mesmo tempo! Enquanto o ex-presidente tenta retomar suas férias, podemos apenas lamentar o quão baixo a política pode afundar. Mas pelo menos tivemos a oportunidade de testemunhar essa saga absurda e, quem sabe, rir um pouco dela. Riam enquanto puderem! 


Mais imagens aqui







sábado, 20 de janeiro de 2024

Circo Vermelho: As Focas Revolucionárias de Comrade Marionet




Por: Claudia Souza

Era uma vez, em um mundo onde a política se misturava com o espetáculo, um líder comunista visionário que sonhava em unir as massas por meio de um circo político único. Seu nome era Comrade Marionet, e sua visão era tão grandiosa quanto peculiar: ele queria formar um grupo de focas amestradas para representar seus ideais revolucionários.

Comrade Marionet acreditava que as focas, com sua capacidade de encantar plateias e executar truques incríveis, poderiam ser os embaixadores perfeitos para difundir a mensagem comunista. Ele imaginava apresentações públicas onde as focas realizariam proezas acrobáticas, simbolizando a agilidade necessária para alcançar a igualdade social.

O líder comunista, com seu terno impecável e barba cerrada, começou a recrutar treinadores especializados em focas para realizar sua visão audaciosa. A seleção das focas para o elenco revolucionário não seria baseada em truques tradicionais de circo, mas sim em habilidades que representassem os princípios do comunismo. Equilíbrio, cooperação e solidariedade entre as focas eram as habilidades mais valorizadas.

Enquanto as focas eram treinadas nos bastidores, Comrade Marionet fazia discursos inflamados sobre a importância da união e da luta contra as desigualdades. Ele imaginava um espetáculo em que cada salto, mergulho e pirueta das focas simbolizaria a marcha rumo a uma sociedade mais justa.

A estreia do circo político comunista foi um evento aguardado com grande expectativa. As focas, vestidas com pequenos bonés vermelhos e lenços ao estilo comunista, deslumbraram a plateia com suas performances arrebatadoras. Cada truque executado era acompanhado por aplausos entusiásticos e slogans revolucionários entoados pela multidão.

No entanto, à medida que o tempo passava, alguns começaram a questionar a verdadeira eficácia do circo político comunista. Críticos apontavam que, embora as focas fossem encantadoras, a complexidade dos problemas sociais não poderia ser resolvida por truques circenses. Outros questionavam se as focas realmente compartilhavam os ideais comunistas ou se estavam apenas seguindo comandos para garantir seu próximo peixe.

O sonho de Comrade Marionet e suas focas acabou se tornando uma metáfora viva da complexidade da política. As focas, assim como os eleitores mencionados anteriormente, eram símbolos de uma ideologia que, embora encantadora em sua apresentação, podia não ser tão prática ou eficaz na resolução dos problemas do mundo real.

E assim, o circo político comunista continuou a se apresentar, com focas realizando truques e Comrade Marionet liderando a marcha para um amanhã mais igualitário, enquanto o público se dividia entre os encantados pela magia do espetáculo e os céticos que viam além das cortinas brilhantes do circo.

terça-feira, 18 de abril de 2023

Presidente do Senado Rodrigo Pacheco descumpre palavra e larga senadores falando sozinhos



No dia 08 de janeiro de 2021, ocorreu um ato em Brasília em que supostos eleitores de direita insatisfeitos com o resultado das urnas, invadiram o Congresso Nacional e provocaram diversas cenas de violência e vandalismo. Em resposta a esse episódio, foi proposta a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os acontecimentos do dia.

No entanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, adiou a instalação da CPMI na esperança de que mais nomes fossem retirados da lista de assinaturas. Essa atitude foi alvo de críticas por parte de diversos setores da sociedade e da classe política.

Em primeiro lugar, é importante destacar que a criação de uma CPMI para investigar os atos do dia 08 de janeiro é um movimento legítimo e necessário em uma democracia. O Congresso Nacional tem o dever de investigar e apurar qualquer tipo de violência e ameaça à ordem institucional.

No entanto, a atitude de Rodrigo Pacheco em postergar a instalação da CPMI é preocupante. Ao deixar os senadores falando sozinhos e adiar a criação da comissão, o presidente do Senado parece ter passado por pressões externas e tentado evitar um confronto com o governo federal.

Essa postura, no entanto, é incompatível com a função de um presidente do Senado em uma democracia. A instalação de uma CPMI não deve ser adiada por razões políticas ou partidárias. É dever do Congresso Nacional investigar qualquer tipo de irregularidade ou ameaça à ordem democrática, independentemente de quem seja o responsável.

Além disso, ao postergar a instalação da CPMI, Rodrigo Pacheco comprometeu a confiança do Senado como instituição. A sociedade espera que seus representantes ajam com responsabilidade e transparência, e adiar a criação de uma comissão de investigação é uma atitude que pode minar a confiança da população nas instituições democráticas.

A postergação da leitura do pedido de CPMI dos atos do dia 08 de janeiro foi uma atitude equivocada por parte do presidente do Senado Rodrigo Pacheco. O Congresso Nacional tem o dever de investigar e apurar qualquer tipo de ameaça à ordem institucional, independentemente de interesses políticos ou partidários.

Estamos em uma democracia? A viagem de Rodrigo Pacheco à China junto com a comitiva do Presidente Lula teria influenciado o presidente do Senado a descumprir sua palavra? 
Quais serão as próximas mudanças para destruir a CPMI dos atos do dia 8 de janeiro? O que estaria por trás de tudo isso? Medo da verdade aparecer? A quem interessaria ocultar a verdade? O que pretende esse governo? 

Milhares de pessoas foram presas durante a manifestação em frente dos quarteis no dia 09 de janeiro, sem o devido direito à defesa, e acusadas de terrorismo sem provas. Imagens das câmeras foram postas em sigilo, provas de que o governo foi avisado sobre os perigos com antecedência também estão sendo omitidas. Muito tem que ser esclarecido. O que estamos presenciando atualmente no Brasil é a liberdade de presos que foram condenados e a prisão de pessoas sem as provas devidas. Após os atos de vandalismo em Brasília, parlamentares do governo Lula quiseram abrir uma CPI, mas quando surgiram os boatos e a manifestação do Senador Marcos do Val com provas consistentes e documentais de que o Ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino e o Presidente Lula foram avisados com antecedência sobre a possibilidade de haver um ataque e nada fizeram sobre a segurança do local, pois sabiam de tudo e nada fizeram, declinaram da abertura de uma CPI com a desculpa de que iria prejudicar o andamento do governo. 

Essas atitudes levaram à crer na possibilidade de terem usado a presença de indivíduos infiltrados para provocarem os vandalismos com o objetivo de dissolver as manifestações patrióticas em frente aos quartéis e acabar com a crença popular nas Forças Armadas Brasileiras.

Tanto as prisões de centenas de senhoras e senhores que mais tarde foram libertados, mas que estão sujeitos ao processo de "terrorismo", quanto as tentativas de ataques ao Ex-Juiz Sérgio Moro e ao promotor Deltan Dallagnol, bem como as declarações que o presidente Lula fez publicamente em uma reportagem, dizendo que iria F... o Moro, alinhados aos comportamentos simpáticos em suas visitas aos países comunistas e ditatoriais, estão alarmando até mesmo os senadores e deputados que já demonstram-se assustados com os mais recentes acontecimentos e tramoias em regulamentos e atitudes. 

RESTA SABER AONDE TUDO ISSO VAI LEVAR...

Por: Claudia Souza

O Retrocesso de um País é o Retrocesso do Universo

Por: Claudia Souza      Na história da existência humana, cada país representa um fio vital que, entrelaçado com os outros, compõe a intrica...