Por: Claudia Souza
A inoperância na fiscalização dos aquíferos
Os aquíferos brasileiros, como o Guarani e o Alter do Chão, são fontes essenciais de água potável para milhões de brasileiros. Entretanto, esses reservatórios subterrâneos têm sido explorados de forma excessiva por indústrias, agronegócio e empresas de abastecimento público, sem uma fiscalização rigorosa por parte do governo federal. Especialistas alertam que, sem um controle adequado, a exploração irrestrita pode levar à exaustão desses recursos hídricos, tornando-se uma ameaça à segurança hídrica nacional.
Diferentes estudos apontam que o uso indiscriminado da água subterrânea já tem impactos visíveis, como o rebaixamento do lençol freático em várias regiões do país. Apesar dessas evidências, a ação do MMA na regulação e controle do uso dos aquíferos ainda é insuficiente. A falta de uma política mais severa de monitoramento e a escassa punição para os infratores resultam em um cenário de descontrole e degradação dos recursos hídricos subterrâneos.
O desinteresse pelo estudo da seca nos rios
A crise hídrica também é visível na superfície. Diversos rios brasileiros, incluindo grandes afluentes da Amazônia e do Cerrado, estão enfrentando redução drástica em seus níveis de água. O fenômeno, embora exacerbado pelas mudanças climáticas, também está relacionado às atividades humanas, como desmatamento, construção de hidrelétricas e extração indiscriminada de água para a irrigação e indústrias.
Apesar da gravidade da situação, os investimentos em pesquisas para entender as causas e propor soluções para a seca dos rios têm sido negligenciados pelo governo. Cientistas e ambientalistas criticam a falta de apoio financeiro para estudos hídricos, o que compromete a capacidade de antecipação e planejamento de políticas públicas eficazes. Sem dados atualizados e aprofundados, o governo opera no escuro, sem um plano concreto para conter a degradação dos rios.
A responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente
Sob a gestão de Marina Silva, o MMA tem se posicionado como um defensor da agenda ambiental, mas falha em pontos essenciais, como a proteção dos recursos hídricos. Embora avanços tenham sido feitos na fiscalização do desmatamento e na gestão de reservas florestais, a questão da água continua relegada a segundo plano. A ausência de uma estratégia robusta para preservar rios e aquíferos compromete a credibilidade e a eficácia da política ambiental brasileira.
A falta de medidas concretas para enfrentar o problema faz com que a população pague a conta, seja com racionamento de água, aumento de tarifas ou impactos diretos na produção de alimentos. Se o governo não agir rapidamente, a crise hídrica poderá se agravar, resultando em consequências sociais e econômicas irreversíveis.
Conclusão
O Brasil tem um dos maiores patrimônios hídricos do mundo, mas a gestão ineficaz e a falta de investimento público ameaçam sua disponibilidade no futuro. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente adotar uma postura mais ativa na fiscalização dos aquíferos e na destinação de recursos para estudos sobre a seca dos rios. Sem ações concretas, o país corre o risco de enfrentar uma crise de água sem precedentes, prejudicando milhões de brasileiros e comprometendo o equilíbrio ambiental.
A ministra Marina Silva precisa responder: o que o MMA está fazendo, de fato, para evitar que o Brasil seque?
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