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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Deputado TENENTE COIMBRA quer proibir cotas para trans em concursos e universidades de SP

Deputado Tenente Coimbra (PL-SP)



    Proposta do Tenente Coimbra (PL-SP) visa garantir igualdade de condições na disputa por vagas em instituições públicas de ensino e em órgãos públicos, sem distinção


    O deputado Tenente Coimbra (PL-SP) protocolou nas últimas horas na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) um projeto de lei que proíbe a reserva de vagas para candidatos transexuais, travestis, intersexuais e não binários em concursos públicos. A regra também se aplica para o ingresso em universidades estaduais. O texto 278/2025, segundo defende o liberal, não é um ataque à comunidade LGBTQIA+, mas, sim, medida que busca garantir a igualdade de condições na disputa em concursos e em instituições públicas de ensino.


    A matéria de autoria de Coimbra tem como base a Constituição Federal de 1988. Segundo a Carta Magna, a Educação é direito fundamental de todos os cidadãos, devendo ser pautada na equidade e no mérito, sem qualquer distinção.


    Não de hoje, universidades brasileiras, incluindo a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), têm adotado cotas para candidatos transexuais, travestis, intersexuais e não binários. Na visão do parlamentar do PL, ao permitirem que o acesso a oportunidades educacionais seja determinado por características pessoais, como identidade de gênero, cria-se uma distorção no processo de seleção e no acesso aos direitos universais, tratando o indivíduo como desqualificado para alcançar seus objetivos com base em seus próprios méritos:


    “Isso está errado, ao meu ver, pois deixa a concorrência desleal. Portanto, estou apresentando este projeto de lei, que tem a finalidade de garantir que os processos seletivos de instituições de ensino superior e de concursos públicos sejam balizados por mérito, por competência e por capacidade individual. É preciso assegurar a igualdade de tratamento para todos os candidatos”.


    Segundo Coimbra, o propósito dos concursos públicos e dos vestibulares é justamente avaliar os candidatos quanto ao conhecimento necessário para função laboral ou ingresso na rede de ensino, de modo que não há justificativa para que elementos subjetivos, como gênero ou orientação sexual, sejam considerados.


    Para que todos os candidatos possam competir sem distinções, o texto 278/2025 prevê mecanismos que garantem a igualdade de oportunidades, bem como o combate à discriminação e a implementação de políticas públicas voltadas à inclusão social:


    “É fundamental a promoção da inclusão social, só que sem recorrer a cotas que, ao meu juízo, são discriminatórias. Nossa proposta visa, portanto, assegurar que os processos seletivos de universidades e de concursos públicos sejam conduzidos de maneira justa, meritocrática e transparente. Não estamos, cabe frisar, ofendendo ou indo contra a comunidade LGBTQIA+, mas não podemos favorecer um grupo em detrimento de outro - não é o que prevê a Constituição Federal”.


   C.


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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Do BRICS à Crise: A Viagem de Lula e os Desafios de um Brasil em Xeque

 


Por: Claudia Souza


    O Brasil se encontra em um momento de encruzilhada política e econômica, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestes a embarcar em uma viagem diplomática à Rússia e à China, enquanto o governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, intensifica sua política protecionista com novas tarifas sobre aço e alumínio. Em paralelo, a aprovação de Lula despenca em meio a uma crise econômica marcada por inflação persistente e insatisfação popular. Esses eventos, interligados, desenham um cenário complexo que pode definir o futuro do país tanto no âmbito interno quanto no palco global.

    Uma Agenda Diplomática Estratégica


    Nos próximos dias, Lula iniciará uma série de compromissos internacionais que reforçam a posição do Brasil entre os gigantes eurasianos. Na Rússia, o presidente participará das celebrações do Dia da Vitória, marcando os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, em sua primeira visita oficial ao país neste mandato. Já na China, principal parceiro comercial do Brasil, Lula estará presente no Fórum China-CELAC, buscando ampliar a cooperação em áreas como tecnologia, energia e segurança alimentar. A agenda reflete o esforço do governo em fortalecer os laços com os BRICS – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – como contraponto ao crescente protecionismo ocidental.

    A viagem também carrega um tom multilateral. Além dos encontros bilaterais, Lula participará de fóruns que reúnem líderes latino-americanos e caribenhos, reafirmando o compromisso brasileiro com a integração regional e a multipolaridade. Para analistas, essas movimentações são uma tentativa de posicionar o Brasil como protagonista em um mundo em transformação, mas o sucesso dependerá da capacidade de traduzir esses esforços em benefícios concretos para a economia nacional.

    Tarifas de Trump Sacudem o Comércio Global

    Enquanto Lula busca parcerias no leste, os Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, adotam uma postura oposta. A recente imposição de tarifas adicionais de 34% sobre o aço e 20% sobre o alumínio importados eleva a taxação efetiva a 54% para o aço, intensificando a política de "tarifas recíprocas" defendida por Washington. A medida, justificada como proteção à indústria americana, já provoca reações em cadeia no mercado global.

    Para o Brasil, os impactos serão de 10% sobre todos os produtos importados pelos EUA. O aumento dos custos de insumos pode encarecer produtos como automóveis e eletrodomésticos, afetando a competitividade das exportações e pressionando ainda mais a inflação interna. Especialistas alertam que, em um cenário de volatilidade comercial, o país precisará buscar alternativas para manter sua posição no mercado internacional, possivelmente intensificando acordos com parceiros como a China.

    A Queda na Popularidade de Lula


    No front interno, o governo enfrenta uma crise de confiança. Pesquisas recentes, como as da CNT/MDA e Genial/Quaest, mostram que a aprovação de Lula caiu para 41%, enquanto a desaprovação atingiu 56% – números inéditos em seus três mandatos. A inflação alta, que corroeu o poder de compra com o aumento dos preços de alimentos e combustíveis, é apontada como principal vilã desse declínio.
A percepção de que o governo não tem conseguido conter a crise econômica alimenta a insatisfação. Medidas como a proposta de isenção de imposto de renda para baixa renda e a redução de tarifas de importação são tentativas de resposta, mas ainda não surtiram o efeito desejado. Com as eleições de 2026 no horizonte, a queda na popularidade acende o alerta para o Planalto, que vê a oposição, incluindo figuras como Jair Bolsonaro, capitalizando o descontentamento.

    O Desafio do Equilíbrio

    
    A intersecção entre a agenda externa e os problemas internos coloca Lula diante de um dilema. Críticos argumentam que as viagens diplomáticas desviam o foco de questões urgentes, como a inflação e o desemprego. Já aliados defendem que o fortalecimento das relações com Rússia e China pode atrair investimentos e tecnologia, essenciais para modernizar a economia e mitigar os efeitos das tarifas americanas.

    O sucesso dessa estratégia dependerá de uma articulação eficaz. Acordos internacionais precisam se traduzir em resultados palpáveis – como geração de empregos e redução de custos – para reconquistar a confiança da população. Ao mesmo tempo, o governo terá de enfrentar os impactos das políticas de Trump com medidas que protejam a indústria nacional sem sacrificar o consumidor.
    

    Perspectivas para o Futuro


    Os próximos meses serão cruciais. A viagem de Lula pode abrir portas para novos mercados e parcerias, mas o verdadeiro teste estará em alinhar esses ganhos com políticas internas que estabilizem a economia e restaurem a credibilidade do governo. Em um mundo marcado por tensões comerciais e incertezas, o Brasil precisa encontrar um caminho que concilie seu protagonismo global com as demandas de seus cidadãos.

    A conjuntura atual é um divisor de águas. Se bem-sucedido, Lula poderá transformar desafios em oportunidades, consolidando o Brasil como um ator relevante no cenário internacional enquanto enfrenta a crise doméstica. Caso contrário, o risco é de aprofundar a polarização política e econômica, com consequências que ecoarão até as urnas de 2026. O equilíbrio entre diplomacia e gestão interna será, mais do que nunca, a chave para o futuro do país.




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sábado, 29 de março de 2025

Falta de Fiscalização e Investimento: O Papel do Ministério do Meio Ambiente na Crise Hídrica Brasileira



    Por: Claudia Souza

    Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um agravamento da crise hídrica, com rios secando e reservas subterrâneas sendo exploradas de maneira descontrolada. A falta de fiscalização sobre os usos dos aquíferos e o escasso investimento em pesquisas para entender e mitigar a escassez de água são problemas que recaem sobre o Ministério do Meio Ambiente (MMA), sob a liderança da ministra Marina Silva.

    A inoperância na fiscalização dos aquíferos


    Os aquíferos brasileiros, como o Guarani e o Alter do Chão, são fontes essenciais de água potável para milhões de brasileiros. Entretanto, esses reservatórios subterrâneos têm sido explorados de forma excessiva por indústrias, agronegócio e empresas de abastecimento público, sem uma fiscalização rigorosa por parte do governo federal. Especialistas alertam que, sem um controle adequado, a exploração irrestrita pode levar à exaustão desses recursos hídricos, tornando-se uma ameaça à segurança hídrica nacional.

    Diferentes estudos apontam que o uso indiscriminado da água subterrânea já tem impactos visíveis, como o rebaixamento do lençol freático em várias regiões do país. Apesar dessas evidências, a ação do MMA na regulação e controle do uso dos aquíferos ainda é insuficiente. A falta de uma política mais severa de monitoramento e a escassa punição para os infratores resultam em um cenário de descontrole e degradação dos recursos hídricos subterrâneos.

    O desinteresse pelo estudo da seca nos rios


    A crise hídrica também é visível na superfície. Diversos rios brasileiros, incluindo grandes afluentes da Amazônia e do Cerrado, estão enfrentando redução drástica em seus níveis de água. O fenômeno, embora exacerbado pelas mudanças climáticas, também está relacionado às atividades humanas, como desmatamento, construção de hidrelétricas e extração indiscriminada de água para a irrigação e indústrias.

    Apesar da gravidade da situação, os investimentos em pesquisas para entender as causas e propor soluções para a seca dos rios têm sido negligenciados pelo governo. Cientistas e ambientalistas criticam a falta de apoio financeiro para estudos hídricos, o que compromete a capacidade de antecipação e planejamento de políticas públicas eficazes. Sem dados atualizados e aprofundados, o governo opera no escuro, sem um plano concreto para conter a degradação dos rios.

    A responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente


    Sob a gestão de Marina Silva, o MMA tem se posicionado como um defensor da agenda ambiental, mas falha em pontos essenciais, como a proteção dos recursos hídricos. Embora avanços tenham sido feitos na fiscalização do desmatamento e na gestão de reservas florestais, a questão da água continua relegada a segundo plano. A ausência de uma estratégia robusta para preservar rios e aquíferos compromete a credibilidade e a eficácia da política ambiental brasileira.

    A falta de medidas concretas para enfrentar o problema faz com que a população pague a conta, seja com racionamento de água, aumento de tarifas ou impactos diretos na produção de alimentos. Se o governo não agir rapidamente, a crise hídrica poderá se agravar, resultando em consequências sociais e econômicas irreversíveis.

    Conclusão


    O Brasil tem um dos maiores patrimônios hídricos do mundo, mas a gestão ineficaz e a falta de investimento público ameaçam sua disponibilidade no futuro. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente adotar uma postura mais ativa na fiscalização dos aquíferos e na destinação de recursos para estudos sobre a seca dos rios. Sem ações concretas, o país corre o risco de enfrentar uma crise de água sem precedentes, prejudicando milhões de brasileiros e comprometendo o equilíbrio ambiental.

A ministra Marina Silva precisa responder: o que o MMA está fazendo, de fato, para evitar que o Brasil seque?


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domingo, 16 de março de 2025

Senador Marcos do Val denuncia suposta perseguição política e pressão para afastá-lo do Senado




Em um vídeo publicado no YouTube no dia 14 de março de 2025, o senador Marcos do Val (ES) afirmou estar sendo alvo de uma articulação entre senadores de esquerda e o Supremo Tribunal Federal (STF) para afastá-lo de seu mandato. O parlamentar alega que suas recentes denúncias incomodaram o sistema e resultaram em tentativas de retaliação.

Segundo do Val, senadores alinhados ao governo Lula estariam pressionando a direção do Senado a tomar providências contra ele, sob a justificativa de que suas atitudes estariam causando "constrangimento" à Casa Legislativa. "Significa que o STF viu que não tem como me barrar e agora está recorrendo ao Senado para pedir apoio para que eu possa ser afastado pelos senadores de esquerda", declarou.

O senador também relatou que a questão foi debatida em uma reunião de líderes do Senado, onde teria havido embates entre parlamentares da direita e da esquerda. Ele acusa seus adversários de utilizarem um discurso de que ele precisaria ser afastado para tratamento médico como uma estratégia para descredibilizá-lo e silenciá-lo. "Isso é uma maneira de sumir com o senador Marcos do Val", alertou.

Em sua declaração, do Val afirmou que um "grande órgão internacional" teria reconhecido oficialmente sua condição de perseguido político e estaria tomando medidas para denunciá-lo junto à ONU e ao Tribunal Penal Internacional. O senador não especificou qual é esse órgão, mas alegou que o caso pode resultar na condenação de autoridades brasileiras por crime contra a humanidade em até 70 países, com penas que podem chegar à prisão perpétua.

A situação de Marcos do Val tem gerado forte repercussão nos bastidores do Senado e na opinião pública. Ele concluiu seu pronunciamento reafirmando que não pretende recuar e que continuará sua luta por aquilo que acredita ser a defesa da democracia e da liberdade de expressão. "Seguiremos juntos até que toda a justiça seja feita", finalizou.

Até o momento, nem o STF nem os senadores citados pelo parlamentar se pronunciaram oficialmente sobre as alegações.



EX-PRESIDENTE JAIR BOLSONARO REÚNE MILHARES DE PESSOAS EM COPACABANA




EX-PRESIDENTE E ALIADOS PEDEM ANISTIA DOS PRESOS DE 8 DE JANEIRO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO



    Milhares de pessoas se reuniram hoje na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em uma manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e em defesa da anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023. O ato ocorre uma semana antes do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode tornar Bolsonaro réu por suposta tentativa de golpe de Estado.

    Desde as primeiras horas da manhã, manifestantes vestidos com camisas da seleção brasileira e portando bandeiras nacionais começaram a se concentrar na Avenida Atlântica. Cartazes com dizeres como "Anistia já" e críticas ao ministro do STF Alexandre de Moraes foram vistos entre os participantes. Dois trios elétricos foram posicionados para os discursos das lideranças políticas presentes.

    O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presente no evento, afirmou que a manifestação é "um passo importante para derrotar o alexandrismo", em referência ao ministro Alexandre de Moraes. Ele também criticou as penas aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, classificando-as como exageradas.

    A manifestação também contou com a presença de governadores como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Mauro Mendes (Mato Grosso) e Jorginho Mello (Santa Catarina), além de diversos parlamentares e lideranças religiosas. O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do evento, destacou a importância de pressionar o Congresso Nacional pela aprovação do projeto de lei que concede anistia aos manifestantes presos após os acontecimentos de janeiro de 2023.

    O ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou ao Rio de Janeiro na noite anterior, foi recebido por apoiadores em frente ao hotel onde está hospedado. Em vídeo publicado nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o protesto é pelo "resgate dos presos do 8 de janeiro" e expressou expectativa positiva em relação ao evento.

    O ato em Copacabana ocorre em um momento crucial, já que o STF marcou para 25 de março o início do julgamento da acusação contra o chamado núcleo central da trama para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro e outros envolvidos podem se tornar réus por tentativa de golpe de Estado.

    A manifestação busca não apenas demonstrar apoio ao ex-presidente, mas também pressionar as autoridades pela anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, ressaltando a importância da liberdade de expressão e do direito à manifestação pacífica.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

AGU defender Alexandre de Moraes em processo internacional é INCONSTITUCIONAL




Por: Claudia Souza

AGU Pode Defender Alexandre de Moraes? Senador Marcos do Val Aponta Ilegalidade e Denuncia ao MPF, TCU e CGU!


    A utilização da Advocacia-Geral da União (AGU) para defender o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em processos internacionais que o acusam de violações aos direitos humanos e à liberdade de expressão, está gerando forte polêmica. A constitucionalidade dessa prática é questionada, levantando dúvidas sobre o uso da estrutura do Estado para proteger um membro do Judiciário em âmbito internacional.

    Diante disso, o Senador Marcos do Val está encaminhando denúncias ao Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria-Geral da União (CGU), alegando possível desvio de finalidade e improbidade administrativa.

AGU: Suas Atribuições e Limites Constitucionais


    A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 131, define que a AGU é responsável pela representação judicial e extrajudicial da União, além de prestar consultoria e assessoramento jurídico ao Poder Executivo. Seu chefe, o Advogado-Geral da União, é nomeado pelo Presidente da República e deve possuir notável saber jurídico e reputação ilibada.

    No entanto, não há previsão constitucional ou legal que permita que a AGU atue na defesa pessoal de ministros do STF. Sua atuação deve se restringir à proteção dos interesses da União, e não à defesa de indivíduos, ainda que ocupem altos cargos na estrutura do Estado.

    Ministros do STF e sua Independência


    Os ministros do Supremo Tribunal Federal são agentes políticos que exercem funções jurisdicionais, aplicando e interpretando a Constituição. Apesar de integrarem a estrutura do Estado, sua atuação deve ser independente e desvinculada do Poder Executivo. Dessa forma, sua defesa deveria ser feita por órgãos internos do Judiciário ou de forma particular, e não por um órgão ligado ao governo.

    Princípios da Administração Pública e o Uso Indevido da AGU


    A Constituição impõe regras rigorosas para o uso da máquina pública. O artigo 37, caput, estabelece os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A utilização da AGU para a defesa de um ministro em âmbito pessoal pode violar especialmente os princípios da impessoalidade e moralidade, visto que não há justificativa para empregar recursos públicos em uma defesa particular.

    No entanto, alguns defendem que, se as acusações internacionais contra Moraes derivam de suas funções jurisdicionais, sua defesa seria uma questão institucional, necessária para proteger a autoridade do Judiciário. Ainda assim, essa interpretação não encontra base explícita na Constituição.

    Senador Marcos do Val e sua Denúncia ao MPF, TCU e CGU


    O Senador Marcos do Val criticou abertamente a atuação da AGU e afirmou que essa prática pode configurar desvio de finalidade e improbidade administrativa. Segundo o parlamentar, usar um órgão estatal para defender um ministro em ações internacionais é inconstitucional e fere os princípios da administração pública.

    Diante disso, o senador encaminhou representações ao Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria-Geral da União (CGU), solicitando a investigação e responsabilização dos envolvidos. Caso seja comprovada irregularidade, medidas legais podem ser tomadas para impedir essa prática e punir os responsáveis.

    Precedentes e Consequências para o STF


    Até o momento, não há precedentes claros de que a AGU possa atuar na defesa de ministros do STF em processos internacionais. Em casos anteriores, ministros recorreram a advogados particulares ou utilizaram órgãos internos do próprio Judiciário.

    Se a denúncia de Marcos do Val prosperar e a irregularidade for confirmada, o caso pode gerar um grande impacto político e jurídico, estabelecendo novos limites para a atuação da AGU e garantindo maior transparência no uso dos recursos públicos.

    A defesa do ministro Alexandre de Moraes pela AGU levanta questões importantes sobre a legalidade dessa prática. Se por um lado há quem defenda que a proteção do Judiciário é essencial, por outro, não há base legal para que um órgão do Executivo atue na defesa pessoal de um ministro do STF.

    A denúncia do Senador Marcos do Val adiciona um novo elemento à discussão e pode levar a investigações formais sobre o caso. O resultado poderá definir os limites da atuação da AGU e garantir maior controle sobre o uso da máquina pública.



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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

A Incoerência de Davi Alcolumbre: Anistia para Uns, Silêncio para Outros




    A recente declaração de Davi Alcolumbre, presidente do Senado, sobre a anistia dos manifestantes de 8 de janeiro, trouxe à tona uma grande contradição política. Em entrevista dada hoje, Alcolumbre afirmou que a discussão sobre anistia "não é um assunto para os brasileiros". Para ele, o debate sobre a libertação dos envolvidos nos atos antidemocráticos não deve ser uma pauta no Congresso, ignorando o clamor de grande parte da população e dos próprios parlamentares que tentam viabilizar essa discussão.

    Alcolumbre, em sua declaração, fez uma clara manobra para afastar qualquer possibilidade de que o Senado se envolvesse em uma discussão tão polêmica. “Isso não é um assunto que estamos debatendo. Quando falamos sobre isso o tempo todo, estamos dividindo ainda mais a nossa sociedade com um tema que não interessa aos brasileiros”, afirmou.

    É importante notar que, em um contexto em que os presos de 8 de janeiro, em sua maioria, foram levados ao cárcere sem o devido processo legal, com um questionamento sobre as provas que ligam muitos deles aos atos de violência, a atitude do presidente do Senado soa como um verdadeiro desdém à democracia e à justiça. O que ele ignora, ou tenta ignorar, é que muitos desses indivíduos estão sendo acusados de crimes sem provas conclusivas que justifiquem suas condenações, o que coloca em xeque os princípios fundamentais do direito à ampla defesa e ao devido processo legal.

    A postura de Alcolumbre parece ainda mais contraditória quando comparada com sua trajetória política e histórica. Durante a ditadura militar, o próprio Davi Alcolumbre foi um defensor da anistia aos ex-militantes de esquerda, muitos dos quais foram responsáveis por crimes gravíssimos, como sequestros, assassinatos e assaltos a bancos. O caso de Carlos Marighella, Carlos Lamarca, e Dilma Rousseff, entre outros, que participaram de ações violentas e que hoje ocupam posições de destaque no Brasil, é emblemático para entender a aplicação da anistia.

    Curiosamente, a anistia foi concedida a esses ex-militantes com base em um contexto histórico que visava promover a pacificação e a reconstrução do país após anos de repressão. No entanto, agora, quando se trata de manifestantes que, em sua maioria, não estavam armados e não praticaram atos de violência como sequestros ou assassinatos, Alcolumbre se posiciona contra a anistia. Isso levanta questões sobre a seletividade da justiça e o uso político da legislação.

    Ao comparar as ações dos anistiados da ditadura com os manifestantes do 8 de janeiro, é impossível ignorar a diferença de gravidade entre os dois grupos. Os militantes da esquerda, durante a ditadura, estiveram envolvidos em uma série de crimes violentos, como sequestros (como o do embaixador norte-americano Charles Elbrick), assaltos a bancos, e até mesmo assassinatos, como o de policiais. Esses crimes foram amplamente documentados e causaram sérios danos à ordem pública e ao Estado brasileiro.

    Por outro lado, os manifestantes de 8 de janeiro, embora tenham depredado prédios públicos e causado danos materiais significativos, não estavam armados e, até o momento, não foi encontrada qualquer prova de que tivessem planejado ações violentas com o objetivo de causar mortes ou destruição em larga escala. Não houve sequestros, nem atentados terroristas, nem assassinatos. Mesmo com a tentativa de criar um clima de pânico e desestabilização, os atos de 8 de janeiro não têm a mesma gravidade dos crimes cometidos pelos ex-militantes da esquerda durante os anos de ditadura.

    A posição de Alcolumbre vai além da simples defesa do status quo político. Sua atitude reflete uma tentativa de construir uma narrativa de justiça seletiva, onde determinados grupos, com base em sua ideologia ou posicionamento político, são mais favorecidos do que outros. Ao agir dessa forma, Alcolumbre está colocando em risco os valores democráticos do país, criando um cenário de desconfiança nas instituições e na aplicação da justiça.

    A verdadeira questão que fica para o público brasileiro é: Por que uma anistia foi válida para aqueles que cometeram crimes graves na luta contra a ditadura, mas não pode ser estendida a manifestantes que, embora tenham se equivocado, não praticaram crimes comparáveis em termos de violência?

    A anistia do passado representou a tentativa de pacificação de um Brasil marcado pela repressão e pela falta de liberdade. A anistia de agora, se for aprovada, poderia ser uma maneira de restaurar a confiança na justiça e na equidade do sistema, especialmente para aqueles que ainda aguardam um julgamento justo. A declaração de Alcolumbre, no entanto, não só esconde essa realidade, como também joga mais lenha na fogueira da polarização política.

    Ao negar aos brasileiros o direito de discutir um tema que impacta diretamente as liberdades civis e os direitos fundamentais, Alcolumbre está demonstrando uma postura autoritária e elitista. Essa atitude não condiz com os princípios democráticos que ele deveria proteger como presidente do Senado. A discussão sobre a anistia não só é relevante para os brasileiros, como também é fundamental para o fortalecimento do Estado de Direito e da justiça no Brasil.

    O que está em jogo não é apenas o destino dos manifestantes de 8 de janeiro, mas sim o futuro da democracia brasileira e sua capacidade de lidar com seus próprios erros do passado.



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sábado, 31 de agosto de 2024

Brasil: Estado Democrático SEM Direitos?

Por: Claudia Souza


A Omissão Ensurdecedora da OAB e dos 
Poderes Legislativo e Judiciário


O Brasil, conhecido por sua rica história e pela resistência à opressão, atravessa hoje um momento que evoca o pior dos seus passados, mas com um agravante: estamos presenciando um tipo de autoritarismo que ultrapassa até mesmo os limites conhecidos durante a ditadura militar. O protagonismo desse cenário sombrio pertence ao Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, cuja conduta tem levantado sérias preocupações sobre a manutenção do estado de direito e as garantias constitucionais.

Durante a ditadura militar (1964-1985), os brasileiros enfrentaram a censura, prisões arbitrárias, e a supressão de direitos fundamentais. Entretanto, mesmo em um período tão obscuro, havia ao menos uma fachada de legalidade, onde processos, embora muitas vezes viciados, seguiam uma aparência de rito legal. O que vemos agora é a degradação completa desse conceito. A atual realidade se caracteriza por uma série de medidas que desafiam os princípios mais básicos do estado democrático.

O ministro Alexandre de Moraes tem atuado como uma espécie de juiz supremo e incontestável, extrapolando sua função constitucional para se tornar, na prática, uma figura que julga, condena e executa, espalhando terror aos cidadãos comuns. Ele tem levado a julgamento indivíduos sem foro privilegiado, o que é um flagrante violação do princípio do juiz natural e do devido processo legal, como foi constatado nos eventos de protesto de 8 de janeiro. O foro por prerrogativa de função é uma garantia constitucional que não pode ser subvertida ao bel-prazer de um magistrado, sob pena de se romper o delicado equilíbrio dos poderes.

Ainda mais alarmante é o fechamento de empresas de comunicação e a censura a plataformas digitais, como a plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, de propriedade de Elon Musk, censurando mais de 22 milhões de brasileiros, que agora estão impedidos de se manifestarem. Essas ações evocam um controle estatal da mídia que deveria ter ficado para trás com o fim da ditadura militar. A liberdade de imprensa e a liberdade de expressão são pilares fundamentais de qualquer democracia e, quando atacadas, colocam em risco toda a estrutura de direitos que a tanto custo foi conquistada.

Além disso, assistimos a prisões sem o devido processo legal, onde indivíduos são detidos e mantidos encarcerados sem que se respeite o direito à defesa, incluindo a audiência de custódia. Este direito, garantido pela Constituição, assegura que qualquer pessoa presa seja apresentada prontamente a um juiz para que se verifique a legalidade de sua detenção. A violação desse procedimento básico configura um constrangimento ilegal e um grave atentado à liberdade individual.

As prerrogativas de defesa são constantemente invadidas, numa clara tentativa de subverter as normas que asseguram um julgamento justo e imparcial. Advogados têm enfrentado dificuldades para exercer suas funções, com violações que vão desde a interceptação de comunicações até a restrição de acesso aos autos processuais. Isso tudo configura um ataque frontal à profissão e ao próprio conceito de defesa, pilar essencial para a administração da justiça.

As violações constitucionais se acumulam, e o constrangimento ilegal se torna a norma. O uso desmedido de medidas coercitivas, como prisões e censura, sem o devido amparo legal, demonstra um desprezo pelas proteções garantidas pela Constituição Federal. Recentemente o Ministro puniu com multa e censura às redes sociais, a esposa do Ex-Deputado Daniel Silveira, como se ela tivesse cometido os “crimes de opinião” que não existem no código penal e que ele atribuiu ao réu. Esse cenário cria uma atmosfera de medo e incerteza, onde o cidadão comum não sabe mais quais são seus direitos, pois eles parecem depender da vontade de um único homem, o que alinha o Brasil com os países ditatoriais tais como China, Venezuela, Cuba, Rússia e Irã…

O Brasil de hoje, sob o governo Lula, se afasta perigosamente da democracia que deveria proteger. É necessário um debate sério e urgente sobre os limites do poder judicial e sobre a necessidade de resgatar o respeito às garantias constitucionais. O que está em jogo não é apenas a liberdade de alguns indivíduos, mas sim o futuro da nossa nação enquanto um estado verdadeiramente democrático de direito.

Enquanto Alexandre de Moraes avança com seu plano de concentração de poder, chama a atenção a omissão daqueles que deveriam agir como contrapesos nesse jogo de forças. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), historicamente um bastião na defesa das liberdades e dos direitos fundamentais, mantém-se estranhamente silente diante de tantas violações. Onde está a voz da OAB, que outrora liderou movimentos em defesa da Constituição e dos direitos humanos? O silêncio ensurdecedor da entidade sugere uma conivência passiva, uma abdicação de sua missão fundamental.

Não menos preocupante é a postura dos presidentes das Casas Legislativas. Rodrigo Pacheco, à frente do Senado, e Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, têm se mostrado complacentes, deixando de exercer as prerrogativas de fiscalização e controle que lhes cabem. O Senado, que possui a responsabilidade de julgar eventuais excessos cometidos por ministros do Supremo Tribunal Federal, permanece inerte. Pacheco e Lira, ao optarem pela omissão, se tornam cúmplices desse estado de coisas, contribuindo para a corrosão das bases do estado democrático de direito.

Os demais ministros do Supremo Tribunal Federal, que deveriam agir em defesa da colegialidade e da integridade da Corte, parecem, em sua maioria, acatar as ações de Alexandre de Moraes sem a devida contestação. Essa aparente conivência levanta a suspeita de que há um plano subjacente, um projeto de poder que ultrapassa as individualidades e atinge as estruturas mais profundas da nossa democracia. Não será surpresa se qualquer dia desses, acordamos com a notícia de que temos um novo presidente autoproclamado no Brasil…

Qual seria o plano dessa equipe que parece concordar com tais desmandos? Seria um pacto para manter o poder concentrado em suas mãos, eliminando vozes dissidentes e minando a confiança da população nas instituições? Ao compactuarem com ações que violam princípios básicos da Constituição, os atores envolvidos parecem trilhar um caminho que visa enfraquecer as resistências democráticas e instaurar um regime de exceção sob o pretexto de proteger a ordem pública.

Essa postura conivente e omissa coloca em xeque a credibilidade das instituições brasileiras e gera uma perigosa apatia social. A falta de reação por parte daqueles que têm o dever de defender a Constituição é um sinal alarmante de que nossa democracia está sendo lentamente minada por dentro. Se a sociedade não despertar para esse fato, corremos o risco de testemunhar o desmantelamento dos pilares que sustentam nosso sistema democrático.

A omissão da OAB, de Rodrigo Pacheco, de Arthur Lira e dos demais ministros do Supremo Tribunal Federal não pode ser vista como simples apatia, mas sim como parte de um plano maior que visa subverter o estado de direito. O Brasil precisa urgentemente de lideranças que se levantem contra esse cenário, antes que seja tarde demais para reverter o curso em direção ao abismo autoritário. É hora de lembrar que, nem na época da ditadura, era assim, e que o povo brasileiro não pode aceitar passivamente a instalação de um novo regime de opressão.


"A Constituição Federal de 1988 aborda, em seu Capítulo 1, artigo 5º, a liberdade de expressão, estabelecendo que: "É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença." #democraciarelativa


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sexta-feira, 5 de julho de 2024

O Retrocesso de um País é o Retrocesso do Universo



Por: Claudia Souza

    Na história da existência humana, cada país representa um fio vital que, entrelaçado com os outros, compõe a intricada tapeçaria do nosso universo. Quando um país retrocede, seja por motivos econômicos, políticos ou sociais, não é apenas sua própria população que sofre. Esse retrocesso reverbera além de suas fronteiras, impactando o progresso global e o desenvolvimento humano como um todo.

    Vivemos em uma era de interconectividade sem precedentes. As ações de uma nação podem ter consequências que se espalham como ondas em um lago, afetando países distantes de maneiras inesperadas. A globalização fez com que mercados, tecnologias e culturas se interligassem profundamente. Portanto, quando um país enfrenta crises, essa instabilidade pode prejudicar cadeias de suprimento, mercados financeiros e colaborações internacionais. Um exemplo claro é a crise econômica de 2008, que teve origem nos Estados Unidos, mas cujos efeitos devastadores foram sentidos globalmente. Da mesma forma, a pandemia de COVID-19, que começou em uma cidade chinesa e rapidamente se espalhou para quase todos os cantos do mundo, destacando como estamos todos vulneravelmente conectados.

    O retrocesso de um país também pode significar um aumento nas crises humanitárias, que frequentemente transbordam suas fronteiras. Conflitos internos, violações de direitos humanos e desastres econômicos podem levar a ondas de refugiados, exacerbar a fome e intensificar a desigualdade global. A Guerra Civil (Síria), por exemplo, não só causou sofrimento incalculável dentro da Síria, mas também criou uma crise de refugiados que desafiou a Europa e outras regiões do mundo.

    O avanço científico e tecnológico é um esforço colaborativo que transcende fronteiras nacionais. Países que investem em pesquisa e desenvolvimento contribuem para o progresso global em áreas como saúde, energia e meio ambiente. Quando esses países enfrentam retrocessos, o impacto pode ser sentido globalmente.

    As ações exacerbadas de censura e punições impostas pelo Ministro Alexandre de Moraes, por exemplo,  têm causado ondas de choque que ultrapassam as fronteiras brasileiras, chegando aos Estados Unidos e além. A repercussão negativa dessas ações sublinha a importância de se manter o equilíbrio entre segurança, liberdade de expressão e devido processo legal. No cenário global, onde a interconectividade define as relações entre nações, garantir o respeito aos princípios democráticos é essencial para manter a confiança e a cooperação internacional. É essencial que o Brasil reavalie suas práticas judiciais e políticas, garantindo que todas as ações estejam em conformidade com os princípios do Estado de Direito. Transparência, diálogo e respeito aos direitos humanos são fundamentais para reconstruir a confiança tanto interna quanto externamente.

    A colaboração internacional, por meio de organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, pode fornecer um caminho construtivo para garantir que os direitos fundamentais sejam respeitados enquanto se combate a desinformação e se promove a estabilidade política.

    Para mitigar os efeitos do retrocesso de qualquer nação, é essencial promover a cooperação internacional e o apoio mútuo. Instituições globais como a ONU, a OMS e o FMI desempenham papéis cruciais ao fornecer ajuda humanitária, suporte econômico e promover a paz e a estabilidade. Além disso, é imperativo que países mais estáveis e desenvolvidos ofereçam suporte consistente para o desenvolvimento sustentável e a capacitação das nações em dificuldades. Investimentos em educação, saúde e infraestrutura podem ajudar a construir uma base mais forte para o futuro e prevenir retrocessos.

    O retrocesso de um país é, de fato, o retrocesso do universo e nessa interconexão, os destinos de todas as nações estão entrelaçados. Quando uma nação tropeça, o impacto ressoa em todos os cantos do globo, afetando nosso progresso coletivo. Portanto, a promoção da cooperação global, da justiça aplicada de acordo com as leis e a constituição, o investimento em desenvolvimento sustentável e a solidariedade internacional são mais essenciais do que nunca para garantir um futuro próspero e estável para toda a humanidade. O Brasil ocupa quase metade de um continente e é berço da produtividade, de mentes criativas e artísticas. No entanto, precisa de aprimoramento e de uma visão popular mais crítica e racional de seus políticos e menos sensacionalista da mídia.

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quinta-feira, 27 de junho de 2024

A Crise Institucional Brasileira: O Papel do Judiciário e a Necessidade de Reformas Legislativas


     Por: Claudia Souza

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma crescente tensão entre os poderes da República, especialmente entre o Judiciário e o Legislativo. A recente declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando sua imparcialidade em relação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), trouxe à tona uma série de questões sobre a interferência do Judiciário em esferas que, tradicionalmente, seriam de competência do Legislativo. O presidente Lula tem procurado manter uma postura de neutralidade frente às decisões do STF. Esta postura pode ser vista como uma estratégia para preservar sua popularidade, evitando confrontos diretos com o Judiciário e, ao mesmo tempo, não se alienar de seus apoiadores. No entanto, essa neutralidade tem sido criticada por alguns setores que veem o STF extrapolando suas funções constitucionais, ao tomar decisões que deveriam ser de competência exclusiva do Congresso Nacional.


    Enquanto isso, os presidentes da Câmara dos Deputados Arthur Lira e do Senado Federal Rodrigo Pacheco, têm sido acusados de proteger seus pares ao engavetar denúncias e pedidos de impeachment contra ministros e até o próprio presidente da república. Essa prática mina a confiança da população nas instituições democráticas, criando uma sensação de impunidade e desrespeito à vontade popular.

    Diante desse cenário, torna-se imperativo discutir a criação de leis que impeçam a interferência do STF em matérias exclusivas do Legislativo. Além disso, é crucial estabelecer normas que obriguem os presidentes do Senado e da Câmara a aceitarem pedidos de investigação e impeachment sempre que houver quórum suficiente. Tais medidas seriam fundamentais para assegurar que o princípio da separação dos poderes, essencial em qualquer democracia, seja respeitado. Vale lembrar que os ministros do STF não são eleitos pelo povo, ao contrário dos deputados e senadores, que são os verdadeiros representantes dos eleitores brasileiros. Esse fato reforça a necessidade de que as decisões de grande impacto político e social sejam tomadas por aqueles que possuem mandato popular. O equilíbrio entre os poderes é crucial para o funcionamento saudável da democracia, e a atual desarmonia pode resultar em uma crise institucional ainda mais grave.

    O povo brasileiro, que assiste a esses embates sem poder de ação, merece instituições que trabalhem em seu favor e representem seus interesses de maneira justa e transparente. A democracia não pode sobreviver em um ambiente onde os poderes brigam entre si, sem levar em consideração as reais necessidades e demandas da população. A crise institucional que o Brasil enfrenta demanda ações concretas para restabelecer o equilíbrio entre os poderes. A criação de leis que limitem a interferência do STF no Legislativo e que garantam a responsabilização dos presidentes da Câmara e do Senado são passos essenciais para fortalecer a democracia brasileira e assegurar que ela realmente represente a vontade do povo. O futuro da nossa nação depende da capacidade de nossas instituições de se renovarem e se adaptarem às necessidades atuais e já está visível e notório pela população brasileira, certas manipulações políticas e jurídicas que estão minando a liberdade de expressão e o devido direito de defesa e justiça.


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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

O Retorno de Marta Suplicy ao Partido dos Trabalhadores: Estratégia Eleitoral ou Renascimento Político?




Por: Claudia Souza


A política brasileira sempre foi marcada por reviravoltas, alianças inesperadas e movimentos que desafiam as expectativas. Um dos mais recentes eventos a sacudir o cenário político nacional foi o retorno da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, ao Partido dos Trabalhadores (PT). A decisão de Marta, uma figura conhecida e controversa na política brasileira, gerou especulações sobre suas verdadeiras intenções e o papel que poderia desempenhar nas eleições presidenciais de 2026.

Marta Suplicy, uma figura política com uma longa história no cenário brasileiro, sua passagem mais notável foi como prefeita de São Paulo, entre 2001 e 2004, pelo PT onde começou sua carreira, ganhando destaque como vereadora, deputada estadual, deputada federal e senadora. Posteriormente, ela migrou para o Partido Popular Socialista (PPS), onde concorreu à Presidência da República em 2006, e mais tarde filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Seu retorno ao Partido dos Trabalhadores surpreendeu muitos observadores políticos, considerando as tensões e desentendimentos anteriores entre Marta e lideranças do partido. No entanto, na política, alianças são muitas vezes forjadas por interesses pragmáticos e estratégicos.

Uma das especulações que emergiram com o retorno de Marta Suplicy ao PT foi a possibilidade de que ela poderia ser uma peça-chave nas estratégias eleitorais do partido para as eleições presidenciais de 2026. Com a crescente polarização política no Brasil e a ascensão de figuras como Michelle Bolsonaro, esposa do presidente Jair Bolsonaro, o PT pode estar buscando fortalecer sua base e atrair um eleitorado mais amplo.

Marta Suplicy, com seu histórico político e sua habilidade de comunicação, poderia ser vista como uma candidata competitiva para desafiar Michelle Bolsonaro nas urnas. Sua experiência como prefeita de São Paulo, aliada à sua trajetória como senadora e ministra em governos anteriores, a tornam uma figura com capacidade de mobilização e apelo eleitoral.

No entanto, é importante analisar criticamente as verdadeiras intenções por trás do retorno de Marta Suplicy ao PT e sua possível candidatura presidencial. Enquanto alguns enxergam sua volta como um renascimento político e uma tentativa do PT de expandir sua base, outros veem a possibilidade de que ela seja utilizada como uma peça estratégica em um jogo de xadrez político, onde as ambições individuais podem se sobrepor aos interesses coletivos.

Além disso, há questões importantes a serem consideradas em relação à viabilidade e à aceitação de uma candidatura de Marta Suplicy à Presidência da República. A política brasileira é altamente fragmentada e polarizada, e a figura de Marta pode não ser unânime dentro do próprio PT, além de enfrentar resistência em outras esferas políticas e da sociedade civil.

Em última análise, o retorno de Marta Suplicy ao Partido dos Trabalhadores e as especulações sobre sua possível candidatura à Presidência da República em 2026 são reflexos de um cenário político em constante mutação. À medida que nos aproximamos das próximas eleições, é fundamental que os eleitores estejam atentos não apenas às personalidades e figuras políticas, mas também às propostas, ideias e valores que cada candidato representa.

O Brasil enfrenta desafios significativos em diversas áreas, desde a economia e a saúde até a educação e o meio ambiente. Portanto, mais do que nunca, é essencial que o debate político se concentre em soluções concretas e no bem-estar coletivo, independentemente de quem se apresente como candidato à liderança do país.

quinta-feira, 23 de março de 2023

Quem tem interesse em liquidar Sérgio Moro? Evidências intrigantes estão no ar!



Por: Claudia Souza

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu recentemente uma entrevista em que falou palavras de baixo calão, demonstrando uma falta de compostura preocupante para quem já ocupava o mais alto cargo da República.

Além disso, Lula confessou que pretende se vingar do povo brasileiro e do juiz Sérgio Moro, responsável por sua condenação na Operação Lava Jato. Essa atitude revela uma postura autoritária e vingativa, completamente incompatível com a figura de um líder político responsável.

A falta de compostura e as palavras de baixo calão usadas por Lula na entrevista não são apenas uma questão de linguagem conhecida. Elas expressam uma postura desrespeitosa e agressiva que pode afetar a imagem do Brasil no cenário internacional, além de desestabilizar ainda mais o já conturbado cenário político do país.

A declaração de Lula sobre sua intenção de se vingar do povo brasileiro e do juiz Sérgio Moro é ainda mais preocupante. Isso porque, em um Estado democrático de direito, a vingança não deve ser um objetivo de nenhum líder político. Pelo contrário, o papel do líder é buscar o bem comum e a justiça para todos os cidadãos e nesse caso, o "Lulinha Paz e Amor" está caindo em contradição.

Ao admitir sua intenção de se vingar, Lula demonstra uma postura antidemocrática e um desrespeito às instituições e à ordem jurídica estabelecida no país. Isso pode gerar um clima de insegurança e instabilidade, o que é especialmente perigoso em um momento em que o Brasil enfrenta uma série de crises, como os resultados pós pandemia da Covid-19, uma crise econômica e uma crise política.

Por tudo isso, é fundamental que os líderes políticos do país mantenham uma postura respeitosa e responsável em seus discursos e ações. A falta de compostura e a postura vingativa de Lula na entrevista não contribuem para o fortalecimento da democracia e da estabilidade institucional no Brasil. Ao contrário, podem gerar ainda mais conflitos e polarização, prejudicando o futuro do país e de seus cidadãos.

É importante destacar que a afirmação de que Lula é inocente não é verdadeira. Ele foi julgado e condenado em primeira e segunda instância no processo da Operação Lava Jato, e a sentença foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Ou seja, ele foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Embora tenha tido questionamentos sobre a imparcialidade do juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato, é importante lembrar que o apelo de Lula foi confirmado por diversos tribunais, incluindo o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal. Isso significa que houve uma análise criteriosa do processo em todas as instâncias do Judiciário. No entanto, é verdade que houve falhas no processo de Lula, especialmente em relação à divulgação de conversas entre ele e a ex-presidente Dilma Rousseff, que foram consideradas ilegais pelo Supremo Tribunal Federal. Além disso, houve questionamentos sobre a competência da Justiça Federal para julgar o caso.

Essas falhas no processo podem ter contribuído para a anulação das condenações de Lula pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin. No entanto, é importante destacar que essa anulação não significa que Lula seja inocente, mas sim que ocorreram irregularidades no processo que afetaram a sua defesa e colocam em pauta a incompetência dos servidores que cuidaram do caso.

É fundamental que o caso de Lula seja analisado com seriedade e imparcialidade, levando em conta todas as provas e argumentos apresentados pelas partes envolvidas. É importante acompanhar as decisões do tribunal, mas também é preciso garantir que o processo seja mantido de forma justa e transparente, sem violar os direitos de defesa e o devido processo legal.

Como presidente da república eleito, agora ele tem o direito à imunidade parlamentar durante todo o mandato. Isso significa que ele não poderá ser processado ou julgado por crimes cometidos antes ou durante o seu exercício.

A imunidade parlamentar é uma proteção constitucional prevista para garantir a liberdade de expressão e a independência dos parlamentares no exercício de suas funções. Ela se aplica não apenas aos membros do Congresso Nacional, mas também ao presidente da República, aos governadores, aos prefeitos e aos vereadores.

Durante o mandato, o presidente da República só pode ser processado e julgado por crimes de responsabilidade, previstos na Constituição e na Lei do Impeachment. Esses crimes estão relacionados ao mau uso dos recursos públicos, à violação da Constituição ou à falta de decoro no exercício do seu poder. Sendo assim, ele só poderá ser julgado por crimes de responsabilidade durante o mandato. Caso cometa algum crime comum, ele só poderá ser processado e julgado após o término do mandato.

É importante lembrar, no entanto, que a imunidade parlamentar não é uma proteção absoluta e não deve ser usada como um escudo para crimes ou irregularidades cometidas por parlamentares ou por presidentes da República. Caso haja indícios de crimes ou irregularidades, é dever das autoridades investigá-los e responsabilizar os culpados, independentemente do cargo que ocupem. Mesmo assim, o presidente Lula não pode ficar acima da lei ou cometer crimes impunemente. Esperamos que as autoridades mantenham a independência e a imparcialidade no exercício de suas funções, garantindo a justiça e a transparência em todos os inquéritos e julgamentos, o que parece não ocorrer e tal fato pode chegar a justificar os vazamentos da Lava Jato como uma forma defender a operação dos descaminhos. De qualquer modo, tudo o que ocorreu serviu para mostrar aos brasileiros que as artimanhas da corrupção, enganação, manipulação e falta de vergonha na cara, ainda não foi expurgado do caráter de muitos políticos brasileiros.



quarta-feira, 22 de março de 2023

Senador Marcos do Val denuncia ameaça de morte


 

O Senador Marcos do Val gravou um vídeo ontem (21/3) em que respondeu às declarações do senador Jorge Kajuru que minutos antes havia criticado a possibilidade da CPMI ser realizada com a relatoria de Marcos do Val: “ ...Eu adoraria uma CPI aqui no senado porque tenho certeza que ela seria mais justa, mais independente e sem revanchismo...  eu assino a CPMI,  desde que Marcos do Val, retire o seu desejo de ser relator...  se o relator for Marcos do Val, que credibilidade vai ter essa CPMI? ...” Indagou Kajuru, afirmando que nem Marcos do Val ou Nikolas Ferreira teriam condições de serem relatores da ação. Na opinião de Kajuru a CPMI deveria ser relatada por Senadores como Rogério Marinho, Damares Alves ou Hamilton Mourão.

Marcos do Val alertou em seu vídeo que Jorge Kajuru só citou seu nome porque ele não estava presente no Plenário, salientando: “...Kajuru, você está no partido PSB que é um partido de esquerda e quem faz parte do seu partido é o Ministro Flávio Dino. É óbvio que você não me quer como relator. Não por eu ser tendencioso, mas porque eu sou do ramo...”  (Marcos do Val atua na área de inteligência, treinamento da SWAT e investigação).

O Ministro Flávio Dino abriu um processo contra Flávio Bolsonaro,  Eduardo Bolsonaro e Marcos do Val por se manifestarem sobre a aparição do ministro no complexo da Maré-RJ, um dos locais mais violentos do estado e que é comandado por facções do crime organizado. O fato do Ministro Flávio Dino visitar o local sem aparatos e protocolos de segurança em um local praticamente impenetrável pela polícia, acendeu a desconfiança de uma possível ligação afetuosa entre ambos. O Ministro em declaração pública, disse que visitou uma ONG no local e produziu uma foto que foi divulgada em redes sociais, mas não explicou como conseguiu adentrar o complexo e ser aceito espontaneamente pelos controladores do local. Flavio Dino também alertou que as suposições ventiladas por parlamentares e pela mídia são infundadas e que estão cometendo um crime “racial” e preconceito contra pessoas honestas e trabalhadoras.

Para Marcos do Val, o vídeo divulgado sobre a visita do Ministro da Justiça Flavio Dino no complexo da Maré, foi gravado por um integrante do Comando Vermelho que ao ser avisado da chegada do Ministro, começou a filmar. Segundo informações obtidas por ele, Dino teria se encontrado com um dos líderes do Comando Vermelho de codinome “Indio” e que essa pessoa nunca fora presa devido ao esquema de segurança da facção que troca o “Indio” de casa quase toda semana.

Durante seu discurso em plenário, na mesma tarde, o senador Magno Malta em crítica ao Ministro Flávio Dino, disse que é muito mais econômico trazer os grupos das ONGs e hospedá-las em Brasília para uma audiência com o Ministro do que destacar todo o aparato de segurança de um Ministro até esses locais.

Marcos Do Val reforçou esses critérios em seu vídeo: “...são as comunidades os grupos as ONGs a marcar audiência no Ministério e vão à Brasília, nunca aconteceu na história, o ministro indo  até o Rio de Janeiro com essa fala de que estava encontrando com uma ONG... a gente não é trouxa!... -  Ministro! 30 anos trabalhando na área de segurança pública na área de inteligência pelo amor de Deus Ministro pelo amor de Deus ... Se você fosse do Rio de Janeiro e tivesse sido eleito pelos cariocas, até poderíamos imaginar que você foi lá para agradecer o apoio, os votos que teve, alguma coisa nesse sentido, mas você é do Maranhão, saiu de governador do Maranhão denunciado por corrupção...” se referindo aos aparelhos de respiração artificial que o Ministro enquanto Governador do Maranhão teria comprado ilicitamente durante a pandemia. 

Segundo Marcos do Val, essa ONG serve para lavar o dinheiro do tráfico. Essa região aonde foi o Ministro Flávio Dino sem seguranças possui um controle tão rigoroso que nem o BOPE e nem o Caveirão conseguem adentrar sem antes serem alvejados. Também comentou sobre o vídeo do Presidente Luiz Inácio Lula Silva em uma declaração para um órgão da imprensa em que dizia que perseguiria o ex-juiz Sérgio Moro.

Curiosamente, hoje (22/3) uma quadrilha foi presa durante uma investigação em que os criminosos tinham planos de sequestrar e matar vários agentes da justiça e segurança, incluindo na lista o agora Senador Sérgio Moro.  Marcos do Val alegou que também recebeu uma ameaça de morte da pessoa que, segundo ele, explodiu um Clube de Tiro em Manaus. Essa pessoa teria enviado um e-mail para o senador se dizendo ligado ao Flávio Dino.

O Presidente Lula está oferecendo cargos e emendas parlamentares de R$60 milhões para os deputados que retirarem seus nomes da lista da CPMI que tem por objetivo investigar as invasões violentas no Palácio do Planalto no dia 08 de Janeiro em que foram presas mais de 1500 pessoas sem a devida tipificação do crime. e sem o devido processo legal. Essa CPMI poderá elucidar as dúvidas e garantir a defesa de milhares de pessoas que não cometeram os crimes e apenas estavam do lado de fora do Palácio se manifestando pacificamente. Muitos dos que foram presos nem mesmo chegaram a ir até o local. Foram detidos posteriormente aos atos, em frente ao quartel general.

Deputados e Senadores pressionados pelos seus eleitores estão implorando para que os presidentes Artur Lira (Câmara) e Rodrigo Pacheco (Senado) instaurem a CPMI, pois o negacionismo dos políticos da esquerda que sempre gostaram de um inquérito na época do Presidente Bolsonaro e as tentativas de suborno com cargos e emendas parlamentares para que deputados retirem as assinaturas, são no mínimo intrigantes.

Marcos do Val acredita que com a instauração da CPMI e a apresentação das provas que ele já tem em mãos, o resultado será o impeachment de Lula e o afastamento e prisão do Ministro da Segurança Pública Flávio Dino.

Responda se puder as seguintes dúvidas:

Será que o "Sistema" permitirá a CPMI? 

Teria alguma ligação o fato do governo Lula ter tirado o líder do narcotráfico Marcola de uma prisão de segurança máxima para outra em que ele fica à vontade, com visitas íntimas e todas as regalias de antes do governo Bolsonaro e o início dos atos violentos no Rio Grande do Norte?

Os atos de vandalismo do Rio Grande do Norte teriam alguma ligação com Marcola e a visita de Flávio Dino no Complexo da Maré no RJ?

As ameaças de morte sofridas por Marcos do Val e o grupo que foi preso com planos de sequestrar e matar o juiz Sérgio Moro teriam alguma ligação com os clãs que lideram o complexo da Maré?

A declaração pública do Presidente Lula de que deseja se vingar do povo e do Ex-Juiz Sérgio Moro teria alguma ligação com o grupo preso que tinha planos de matar Sergio Moro?

Quais as ações que o Ministro da Segurança Pública realizará no complexo da Maré para retirar as armas ou cadastrar /ou recadastrar/ ou regularizar/ ou regulamentar as armas das facções criminosas no Rio de Janeiro? 

Estaria o Ministro Flávio Dino disposto a vir conversar com os líderes das facções que fornecem drogas para os viciados da Cracolândia em São Paulo?

SÃO MUITAS PERGUNTAS, MAS QUANDO INICIARÃO AS AÇÕES PARA AS RESPOSTAS?

"QUOSQUE TANDEM ABUTERE PATIENTIA NOSTRA"

E por fim abusamos da nossa paciência - (Cícero)



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